Bocejando muito, como convém a um dorminhoco, Beronha quis saber o resultado do jogo do Atleticon contra o Atlético Mineiro.
– Com o tal horário de verão do futebol brasileiro, jogos às 21h50, não há tatu que resista.
Informado do placar, soltou mais um bocejo, mas, antes, comentou:
– Essa rotina me cansa…
Alegria dentro e fora de campo
Também para festejar, professor Afronsius e Natureza Morta aplaudiram a direção do Atlético pela anunciada renovação do contrato de Paulo Baier para a temporada de 2014. Que tal pensar em 2015?
Além de dar um passe de letra que resultou no gol de Roger contra o Galo, o meia fez questão de agradecer o apoio da torcida:
– É um grande prazer ficar mais um ano, jogar na nova Arena e espero conseguir retribuir o apelo do torcedor com gols e com passes como o de hoje.
O grande objetivo, dele e de todo o grupo: uma vaga na Libertadores.
– Temos que destacar o empenho dos jogadores, todos compraram a ideia do Mancini. A atitude está fazendo a diferença e o nosso torcedor também, incentivando até o final. Estou feliz da vida.
Um patrimônio inalienável
Falar sobre as qualidades de Paulo Baier, dentro e fora de campo, é chover no molhado. Professor Afronsius cita outros casos de total identificação do jogador com o clube. Nilson Borges, por exemplo. Contratado em 1968, quando o presidente Jofre Cabral e Silva promovia uma revolução no Atlético, o estimado Bocão virou um dos ídolos do clube, figura totalmente identificada com a camisa rubro-negra.
Tanto que, encerrando a carreira aos 33 anos (num jogo contra o Fluminense sofreu uma entrada violenta de Denílson, não se recuperando da lesão), continuou no clube como técnico, auxiliar-técnico e o que mais fosse necessário. De auxiliar de gandula a assessor especial em véspera de Atletiba.
ENQUANTO ISSO…