A Biblioteca Nacional abriu a exposição Historica Cartographica Brasilis, que ficará em cartaz até 31 de agosto e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h, e aos sábados, das 11h às 14h. Entrada gratuita. A BN fica na Avenida Rio Branco, 219, na Cinelândia, centro do Rio.
Ao ler a notícia, na Agência Brasil, em matéria do repórter Paulo Virgílio, professor Afronsius tratou de arrumar a mala de viagem:
– Embora seja um desorientado em muitos e variados sentidos, adoro cartografia.
Viajantes do século XVI
A exposição oferece uma viagem fantástica: a evolução da cartografia no Ocidente e, em particular no Brasil, com mapas que integram o acervo da própria instituição. Teremos as primeiras representações feitas pelos viajantes, no século 16.
Ainda da Agência Brasil:
– Antes da criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 1936, os mapas do país eram produzidos por diversas instituições, parte delas ligadas ao Exército e à Marinha. Um dos destaques da mostra é o mapa do Brasil datado de 1922, ano do centenário da Independência. Foi o primeiro produzido dentro da padronização da Carta Internacional do Mundo, que mapeou o planeta na escala de 1 por 1 milhão, como informa a curadora Maria Dulce de Faria, técnica em documentação da Biblioteca Nacional. Segundo ela, será a exposição cartográfica mais abrangente feita pela instituição.
Em 1994, tivemos uma, mas apenas com mapas do Brasil até o século 19.
– Apesar dos (manjados) pesares, a gente não foge à luta e continua em frente – deixou escapar professor Afronsius.
O que os olhos não veem
Ainda sobre cartografia, o professor indicou a edição de abril do ano passado da Revista de História da Biblioteca Nacional, que traz um texto mais do que interessante (“Fontes de mitos”), assinado por Marcelo Motta Delvaux – autor da dissertação “As minas imaginárias: o maravilhoso geográfico nas representações sobre o sertão da América portuguesa – séculos XVI a XIX” (UFMG, 2009).
Este, porém, é um assunto para amanhã.
Mas, como Beronha pediu “só uma palha”, professor Afronsius adiantou:
– Sem conhecer o interior da Colônia, exploradores recorriam à imaginação. O que os olhos não veem, os cartógrafos desenham.
ENQUANTO ISSO…
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