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Voar é com os pássaros?
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Concorde 002, também chamado de GPSST. Quem lembra do dito cujo? Pois é, como o tempo passa, o tempo voa, uma pequena nota registrou ontem que, há 46 anos, o avião supersônico britânico Concorde 002, batizado de GPSST, realizava o primeiro voo de testes. Milhares de pessoas acompanharam a aventura, concluída com êxito entre duas cidades no Nordeste da Inglaterra.

Avião comercial supersônico, considerado o mais rápido do mundo, superando a velocidade do som, prenunciou uma revolução no setor aeronáutico civil. Em 21 de janeiro de 1976, como escala em Dakar, o Concorde deu partida a voos comerciais ligando até Paris ao Rio de Janeiro. Voar no Concorde era uma experiência única.

O consumo de combustível era altíssimo, da ordem de 20 mil quilos de querosene por hora. Até ano 2000, o aparelho dava lucro às empresas operadoras, mas surgiram problemas. De vários tipos. Um deles foi o ataque às Torres Gêmeas, no dia 11 de setembro de 2001, que provocou uma queda na demanda pelos voos intercontinentais. As rotas do Concorde tornaram-se economicamente inviáveis.

Saindo de cena

Em abril de 2003, a Air France e British Airways decidiram encerrar os voos comerciais do Concorde. O último voo oficial foi realizado pela aeronave G-BOAF, da British Airways, em 26 de novembro daquele ano.

Sobre a disputa entre as empresas aéreas, apostando em segurança, conforto e viagens mais rápidas, a Seção Achados&Perdidos pinçou um anúncio da Real – aquela mesma, a que tinha como símbolo um Corcundinha. Ei-lo:

A peça publicitária, sem crédito da agência, saiu publicada em dezembro de 1957 e badalava o Super-Convair: voo suave e extremamente rápido, tanto que “você tem a impressão de chegar antes do tempo nesse avião ultramoderno”. E com “um serviço de hotel de luxo e a tranquilidade do seu lar!”.

ENQUANTO ISSO…

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