Depois do referendo que definiu a saída do Reino Unido da União Europeia e do anúncio de que o primeiro-ministro David Cameron se afastaria do cargo, a maior dúvida na cabeça dos britânicos (ao menos os britânicos loucos por gatos) era: o que acontecerá com o gato Larry?
Vamos explicar: no Reino Unido há uma tradição, que remonta aos anos 1920, de que todo chefe de governo britânico – ocupante do famoso endereço da Rua Downing, número 10, em Londres, a residência oficial do primeiro-ministro – tem o seu gato de estimação. Alguns dos bichanos têm até um cargo oficial: Chief Mouser of the Cabinet Office (traduzindo, algo como “chefe-rateiro do gabinete”). Um dos mais famosos ocupantes do posto foi o gato Peter, que pertenceu a Winston Churchill, e que viveu na Rua Downing de 1929 a 1946. Ele deu origem a uma linhagem de gatos chamados Peter, que o sucederam no posto anos a fio.
Mas voltando ao Larry. O atual ocupante do cargo foi elevado oficialmente ao posto em 2011, depois de ser resgatado das ruas de Londres. Na época, uma reportagem de TV flagrou um rato preto enorme em frente à residência oficial e o então primeiro-ministro David Cameron achou por bem adotar Larry, descrito como um gato que tinha um “forte instinto predatório”.
Com o afastamento de Cameron do cargo de primeiro-ministro, os britânicos ficaram preocupados com o destino de Larry, que fez muitos amigos durante seu “mandato” na Rua Downing (incluindo gente como o presidente dos EUA, Barack Obama). Será que a nova primeira-ministra, Theresa May, iria manter Larry no posto?
As dúvidas foram sanadas nesta terça (12). Um porta-voz do governo britânico confirmou que Larry fica! “O gato é um servidor civil e não pertence à família Cameron. Ele ficará por aqui”, disse, segundo reportagem da BBC.
Uma conta não-oficial do Twitter feita no nome de Larry tuitou na segunda-feira: “Alguém conhece um bom cuidador de gatos disponível para amanhã? Preciso deixar uma boa impressão para alguém na quarta-feira…”, referindo-se à chegada de Theresa May.
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