O alerta veio da Unidade de Vigilância de Zoonoses de Curitiba: desde 2014 há um aumento significativo de casos de esporotricose felina na cidade, em especial na Cidade Industrial de Curitiba, onde foram diagnosticados 52 bichanos nos últimos dois anos. De acordo com Ana Paula Mafra Poleto, veterinária da unidade de vigilância de zoonoses de Curitiba, a enfermidade é fúngica e contraída no ambiente, tanto que, antigamente, ela era chamada de doença do jardineiro.
O comportamento de caçador é o maior inimigo do gato nesse caso. “A contaminação ocorre no contato das garras do animal com locais com a presença do fungo, como cascas de árvores para arranhar e o solo para enterrar as fezes”, explica. Com o fungo instalado, o felino transmite a doença através de arranhões, mordidas e contato direto com a pele lesionada. A doença pode atingir o sistema linfático e até ser mortal para o gato que vai ficando debilitado aos poucos. Já nos seres humanos ela pode provocar lesões gravíssimas na pele.
Gatos que têm acesso à rua têm risco de contaminação. Uma forma de evitar a doença é a castração, que torna os animais mais caseiros, assim como proibir que os felinos saiam de casa. Se o animal estiver contaminado é importante o ser humano só manuseá-lo com luvas e sempre lavar as mãos. E procurar um veterinário e um médico.
Não existe vacina contra a doença. O tratamento é por meio de antifúngicos orais e costuma ser longo. De acordo com Ana Paula, feridas profundas que não cicatrizam devem ser observadas e são o principal sintoma da doença.
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