A cozinha clássica Italiana parte dos princípios de simplicidade e sempre trabalhar com produtos frescos da melhor qualidade. Normalmente, as carnes vêm do norte, principalmente dos Alpes, onde o gado vive em pastos mais virgens e se alimentam de um produto sem influência de nenhum químico. Os peixes vêm do Mediterrâneo, sempre muito frescos e as frutas, do sul, bem maduras e suculentas.
O hábito de comer em grandes banquetes vem da Roma antiga. Na época, preparavam pratos sofisticados e tomavam muito vinho, tornando o momento em grandes festas.
Grande parte da cultura italiana vem da influência de seus colonizadores árabes, fenícios, bárbaros, cartagineses, turcos, austríacos. Com eles, chegaram o marzipan e o nuga, conhecido como torrone. Na Puglia, foi introduzido pelos gregos o azeite de oliva, a polenta e o milho; vieram de navio do novo mundo, tornando-se base da alimentação.
A pasta ao pomodoro se difundiu do sul e centro da Itália para o norte. Atualmente se encontra pela Lombardia em qualquer restaurante, sempre utilizando os métodos tradicionais, na colheita, na transformação e na hora do preparo dos pratos e, por conseqüência, a cozinha se torna uma cultura do povo.
Com a industrialização, na produção de aves, hoje o italiano aceita pagar mais caro pelos produtos de fazendas que criam seus animais de forma natural, no pasto, comendo milho e vivendo livremente. Quem vive no campo procura ter seus animais soltos para poder comer um ovo fresco, tomar um leite de cabra natural e, vez ou outra, comer uma carne fresca.
O pato e ganso são os favoritos na Itália. A produção de fegato grasso chamado de foie gras na França é muito difundida na Emiglia Romagna, enquanto a província de Vercelli em Lomellina, entre Turim e Milão, produz-se o salame de pato.