Pelas rodovias paraguaias

Foram 4 dias em Foz do Iguaçu, comemorei a festa de ano novo e aproveitei para descansar.
Quarta-feira estive no Paraguai procurando pneus para bicicleta, as vezes eles rasgam na estrada. Descobri que seria uma longa procura entre Paraguai e Brasil, visitei sete lojas, e nada. Depois de alguns telefonemas cheguei a casa de um ciclista, que me vendeu um par deles, para finalmente poder cruzar a Ponte da Amizade.

Chegando na fronteira, o trânsito sem fim, nosso conhecido,já estava esperando. Lá vamos nós encarar a confusão da Ciudad del Leste.

O destino era Coronel Oviedo, 204 Km da fronteira.
Passando a desordem e sujeira de Ciudad del Leste, entrei na principal estrada do país. Por sorte estava um dia agradável e nublado, não passou dos 35 graus C, normalmente chega à 45 graus C ou mais.
No caminho uma paisagem maravilhosa, mas o complicado são as cidades pelo caminho, muito desorganizadas, sujas, muitas motos no acostamento, normalmente com adultos e bebês de colo, sempre sem capacete, uma cena assustadora e triste, mas é a realidade local.

E os porcos atravessando a estrada? São muitos.
Também nas estradas,comércio de frutas como melão, melancia entre outras.São bonitas, frescas e muito saborosas.

Chegando em Caaguazu, uma cidade um pouco maior, mas com características típicas do país, encontrei duas meninas vendendo dvds no posto, muito simpáticas demos algumas risadas, uma parada para foto na principal praça e voltei a pedalar.

Agora com menos de três horas para chegar em Coronel Oviedo, só pedalar e curtir o passeio.
Logo na entrada encontrei uma cidade mais organizada e limpa.
Percebe-se tudo melhorando, e para meu prazer, encontro um baita “assador rotativo” de frango comum em todo Paraguai. Acho que o maior concorrente do Alex Atala!!!
Pelo interior o povo come muito bem o tal frango e o churrasco na brasa, bastante temperado. Gostei mesmo!