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Continuando o último post, comentei que havia sido recém-divulgado o relatório de Remuneração de Executivos elaborado pela AESC – Association of Executive Search Consultants, juntamente com o BlueSteps. O link para download do relatório está aqui.

Para quem não conhece, a AESC é a entidade máxima no mundo quando se fala em Busca e Seleção de Executivos. É ela quem define as melhores práticas deste setor, com regras, parâmetros, limites e boa conduta das empresas. Se um dia você precisar de uma empresa deste segmento, procure uma afiliada da AESC e certamente contará com um excelente nível de serviço.

Pois então: anualmente esta entidade ouve centenas de executivos no mundo todo para elaborar um relatório sobre o comportamento de sua remuneração ao longo do ano. De 2014, foram quase 1.000 profissionais, estratificados em CEOs/Presidentes, cargos C-Level, Vice-Presidentes e Diretores.

No último ano, a pesquisa mostrou que 43% dos Presidentes, 56% dos C-Level, 66% dos Vice-Presidentes e 69% dos Diretores tiveram aumento de salário-base em relação ao ano anterior. No entanto, o porcentual de aumentos recebidos foi maior na casa dos 1% a 5%, e também na casa dos 6% a 10%¨. Aumentos acima destes patamares foram raridade, segundo a pesquisa.

A pesquisa também traz informações interessantes sobre bônus pagos, benefícios concedidos, estratificação por gênero e por região.

Os dados mostram que, mesmo num ano difícil como 2014 (e não estamos falando apenas do ambiente de negócios brasileiro), o nível de remuneração da parcela que comanda companhias em todo o mundo teve ligeiro aumento. Uma vez que a remuneração deste grupo está condicionada a metas alinhadas com o planejamento das empresas, pode-se concluir daí que este grupo vem fazendo um belo trabalho na condução dessas organizações. E crise, já se sabe, é aquele momento em que as empresas mais precisam de profissionais competentes, com competências importantíssimas tanto no âmbito técnico quanto pessoal.

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Eu não poderia deixar de citar neste momento o incrível feito de Gabriel Medina, o primeiro brasileiro a conquistar o título de Campeão Mundial de Surf. Mais uma prova de que talento e esforço, quando andam juntos, geram mesmo excelentes resultados — e isso vale tanto para a vida pessoal quanto profissional.

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