O capitalismo proporcionou ao homem dar asas às suas ambições.| Foto: Fernanda Carvalho/Fotos Públicas
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No presente momento, o capitalismo tem sofrido inúmeras críticas, por diversos atores, dentre os quais parte da mídia, políticos e intelectuais que não gostam deste sistema e têm no anticapitalismo sua segunda religião. Os governos sempre buscam um culpado para as crises que eles próprios causaram.

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Muitas das críticas ao capitalismo são até justificáveis, mas não se devem à economia de mercado e sim pela intervenção do estado. Devido à falsa narrativa de que o mercado é imperfeito os governos intervêm gerando distorções nos resultados que seriam proporcionados pelo capitalismo e, quanto mais os governos regulam, mais distorções surgem, gerando um círculo vicioso.  Já é sabido que o intervencionismo do estado no mercado não realiza os seus fins pretendidos.

Para o exercício do puro capitalismo algumas condições são necessárias como o direito de propriedade, livre e competitivo mercado, respeito aos contratos, iniciativa privada livre para empreender sem interferência de governo e o estado democrático de direito, embora o exemplo de capitalismo na China tenha, até então, sobrevivido em um ambiente diferente.

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Desde a publicação da obra “A riqueza das nações”, de Adam Smith em 1776, o mundo nunca mais foi o mesmo e o advento do capitalismo foi o maior acontecimento de todos os tempos. Adam Smith compreendeu que o livre comércio não é um jogo de soma zero, mas um jogo que beneficia ambas as partes. Graças ao capitalismo houve uma grande criação de oportunidades de emprego para absorver o excesso de trabalhadores miseráveis do campo que migraram para as cidades em busca de meios de sobrevivência e pessoas tiveram que se especializar para atender a demanda dos empreendimentos. Foi iniciado um processo contínuo e que se tornaria sofisticado nas transações de bens, serviços e dinheiro.

O ciclo de importações e exportações se intensificou de tal forma que foi criada uma interdependência natural entre países. O capitalismo proporcionou a formação de novas classes sociais advindas do progresso proporcionado pelas livres trocas entre pessoas, empresas e países. Com isso a renda aumentou e os cidadãos passaram a consumir mais produtos e serviços obtendo mais conforto, melhor qualidade de vida, maior longevidade e vivendo novas experiências são muito mais felizes.

O capitalismo proporcionou ao homem dar asas às suas ambições e, graças às empresas em busca do lucro, vivemos hoje com confortos outrora jamais pensados. Os humanos atingiram o seu ápice numa civilização de contínua prosperidade apesar da existência de áreas subdesenvolvidas, como o continente africano, por ausência de capitalismo. No entanto, os exemplos de Dubai e Abu Dhabi são o testemunho da capacidade do capitalismo de transformar, em poucos anos, tribos do deserto em sofisticadas civilizações.

A chamada “ganância capitalista” foi o que motivou homens de negócios e trabalhadores ambiciosos a ajudar centenas de milhões de pessoas saírem dos grilhões da pobreza. Pelas lições da história jamais existiu um sistema que produza e distribua mais riqueza do que o capitalismo funcionando adequadamente por meio do livre mercado. Quando a “mão invisível do estado” prejudica o funcionamento da “mão invisível do livre mercado”, o progresso fica comprometido embora uma das ideias mais desacreditadas, o protecionismo, ganhou apoio sob a aparência de estimular a economia.

Vivenciamos uma crise de grandes proporções devido a governos injetarem enormes somas de dinheiro na economia, obviamente, distorcendo o mercado. A destruição de riqueza, caso venha a acontecer por causa dessa crise, deve ser colocada no contexto e comparada com a enorme criação de riqueza e melhora do bem-estar durante as décadas passadas. Observa-se, em todo o mundo, uma clara e direta correlação entre liberdade econômica e prosperidade dos povos. O princípio básico para o florescimento do capitalismo é a liberdade individual, política e econômica.

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Não existe sistema mais justo que o capitalismo! Precisamos de mais capitalismo!