Já tinha visto na Rolling Stone americana o ranking das maiores (e melhores) séries de TV de todos os tempos, que sai agora, na versão brasileira de janeiro. E concordei em quase tudo, inclusive com quem ficou no topo da lista: The Sopranos.
Sei que a favorita de muita gente é Breaking Bad, mas sem Tony Soprano Walter White provavelmente não teria existido. Como disse um crítico de TV, se “Shakespeare vivesse nos nossos tempos, provavelmente estaria escrevendo Sopranos”. Tony Soprano é o chefão de uma família da máfia de Jersey, que leva o sobrenome de seu pai e tem que lidar, na verdade, com as duas famílias: a do crime e a de casa, em especial com a mãe. Antes das escolhas “morais”, em nome do bem da família, feitas por Heisenberg, Tony tinha isso como um princípio inquestionável correndo pelas suas veias. Walter White é um gatinho manso perto da mãe de Tony Soprano.
Mas os fãs de Breaking Bad não precisam ficar tristes. A série alcançou o terceiro lugar no ranking, uma posição atrás de The Wire – que vergonhosamente nunca assisti. Em quarto e quinto lugares, Mad Men e Seinfeld. Simpsons e Além da Imaginação vêm logo depois.
Estou de acordo com quase toda a lista, mas senti falta de algumas séries essenciais, como por exemplo, Um Amor de Família, Police Squad, Batman dos anos 60, e claro, Cháves e Chapolin.
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