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DIRA PAES INJETA GRAÇA NO ESPECIAL DE ROBERTO CARLOS
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Reprodução
DIRA PAES CANTOU, DANÇOU E ATÉ ROUBOU A CENA NO ESPECIAL DE FIM DE ANO DE ROBERTO CARLOS: MOMENTO DE DESCONTRAÇÃO NO TRADICIONAL PROGRAMA DE FIM DE ANO

A morena fogosa chegou à boca de cena sob fortes aplausos. Não antes de receber um galanteio do anfitrião. “Sou noveleiro apaixonado e eu fiquei apaixonado por ela”, disse Roberto Carlos ao anunciar a atriz Dira Paes, a Norminha, personagem popularizada em “Caminho das Índias”. Eis o motivo de ela ser uma das participantes do especial de fim de ano do cantor e compositor – aclamado “rei” por muitos – exibido na sexta-feira (dia 25.12.2009) pela Rede Globo. Edição correta.

Com caras e bocas, Dira injetou descontração e graça no tradicional e quase sempre óbvio programa e até fez Roberto sair um pouco do script – ou alguém acredita que ele seja um poço de espontaneidade quando fala ao público? Na pele de Norminha até ofereceu o famoso copo de leite. “Qual música do meu repertório você gosta?”, indagou RC. “Se fosse a Norminha escolheria `Cama e Mesa´”, respondeu a atriz.

A despeito de ser uma atriz, Dira mostrou firmeza ao interpretar o sucesso de 1981. Dançaram e cantaram. Roberto incluiu fragmento de “Você não vale nada”, tema da personagem. Chegou a brincar com o nome da banda sergipana, que emplacou esse forrozinho, dizendo que preferia que se chamasse Calcinha Azul. O “rei” , ao que parece, aprendeu a fazer graça consigo mesmo.

Dira Paes é uma excelente atriz. Premiada. Tem a cara do cinema nacional, embora tenha conseguido projeção nacional na TV. Um intérprete com recursos vastos faz, inclusive, sisudos estremecerem. Assim aconteceu com Roberto Carlos.

Outros três convidados: Ana Carolina, Daniel e o grupo sergipano Calcinha Preta. Os dois primeiros estavam mais nervosos que reverentes. A primeira atacou com a já desgastada balada “Encostar na sua” e petrificada duetou em “Como vai você”. Que coisa… O segundo resgatou “Estou apaixonado” (versão menor do sucesso de Donato e Estefano respectivamente) e junto com RC cantou a religiosa “Quando eu quero falar com Deus”. É…

Já o grupo de forró veio com o carro-chefe “Você não vale nada” e uma versão interessante de “Eu amo demais” (lançada oficialmente em 1976). “Nunca pensei que fosse ouvir essa música nessa pegada”, confessou Roberto.

No mais, o repertório do show é cantado de trás pra frente por milhões. E adianta falar que falta ousadia? É pedrada na certa dos fãs mais radicais. RC não pode mudar. É proibido mudar! Mesmo sabendo que tudo, mas tudo mesmo que ele cantar será bem aceito. Bacana o resgate de “Do fundo do meu coração”. Ah, sim: “Emoções” abriu a noitada degravação realizada no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

Então… Ano que vem tem mais, né?

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Espaço aberto:

* O que acharam da participação de Dira Paes no especial de RC?

* Gostaram do especial? Quais músicas faltaram no repertório?

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