Não agüentei esperar até a entrevista. Por conta e obra de “Pranto para Comover Jonathan” (leia abaixo), de Adélia Prado, musicado por Mauricio Pereira no quarto disco-solo, “Pra Marte”. Ou “Pramarte”, tudo junto, como no álbum está.
Que falta de respeito a minha! Adélia, não! Dona Adélia Prado, senhora dos mamões bicados por pardais, pés de saudade roxa, do que interiorano há em mim e em muitos e poucos traduzem com delicadeza. O Homem da Mão Seca. Solte os Cachorros. Quero Minha Mãe. Pelicano. Divina, divindade. Para Dona Adélia bato cabeça, reviro minhas reminiscências, encontro meus interiores.
Mauricio Pereira, figuraça do bem e do bom, musicou seu primeiro poema. “Pranto Para Comover Jonathan”. Balada estofada com violão nylon e guitarra portuguesa. “Pra Marte”, o disco (acolhido pelo Programa Petrobras de Cultura com distribuição da gravadora Lua Music), é autoral. Lá tem mais poetas. A paranaense Alice Ruiz dá “voz falada” em “Penhasco” (letra e música de Mauricio), prosa poética urbana.
Por enquanto é só pessoal… Vou esmiuçar o CD e volto assim que puder. Com palavras de Mauricio. Ó, em “Pra Marte”, tem a irreverente “Loira da Caravan”… Para animar a festa… É…
Deixe sua opinião