Para tristeza geral das redes sociais e quem ama realitys de gastronomia, o Cozinha Sob Pressão chegou ao fim ontem (18) no SBT/Rede Massa. Filipe Santos, de Santo André (SP), acabou vencedor da segunda temporada do programa. Menino de origem humilde e batalhador, ele se destacou em várias provas e chamou a atenção do público por seu jeito tímido, mas disciplinado.
Hugo, o outro finalista, era exatamente o oposto: extrovertido, brincalhão, mas tão batalhador quanto Filipe, com maiores doses de carisma. Filipe faturou R$ 100 mil em barras de ouro, além de viagem de 20 dias para Nova York, onde vai fazer curso na CIA, uma das escolas de gastronomias mais conceituadas do mundo. O melhor prato da final também irá figurar no cardápio do Zena Café, do chef e apresentador Carlos Bertolazzi. Uma curiosidade: o vencedor da primeira temporada, no ano passado, Arthur Sauer, também era de Santo André.
Com bons participantes e alto nível de competição, o “Cozinha Sob Pressão” também apostou no lado “dramatúrgico” em seu roteiro, investindo nas relações entre os participantes. Foi difícil não se emocionar quando Deborah Sisti foi eliminada e a despedida dela com Hugo. A tensão e a pressão, elementos chaves do reality, contribuíram para que o público se envolvesse e torcesse pelos participantes. Talvez até mais do que o MasterChef. Aliás, sobre a diferença entre os dois programas, recomendo a minha coluna “A hora e a vez das panelas”, publicada na Gazeta do Povo em 4 de julho.
Mas quem venceu mesmo o “Cozinha Sob Pressão” foi o chef Carlos Bertolazzi. Se na primeira temporada ela aparentava um pouco de insegurança, normal para uma estreia (ainda mais em cima da hora, uma vez que Bertolazzi não foi a primeira opção para apresentar o reality e assumiu os trabalhos às vésperas do início das gravações), na segunda temporada ele já não apresentava nenhum resquício de insegurança e se encaixava perfeitamente no papel de “carrasco” que o programa pede.
À vontade, apresentou merchandisings, deu broncas, elogiou, e fez com que o público das redes se apaixonasse por ele. Aliás, nesta temporada, o programa alcançou grande repercussão no universo digital e a hashtag #CozinhaSobPressão ficou várias vezes em primeiro lugar entre os assuntos mais comentados do Twitter. Uma outra novidade desta edição foi a interação dos telespectadores, que durante o programa, puderam interagir com o Chef Carlos Bertolazzi (@CaBertolazzi) no twitter. Os melhores tuítes também foram exibidos na tela, durante a exibição do programa.
Para quem fica órfão, o programa dará lugar ao “Bake off Brasil – Mão na massa” apresentado por Ticiana Villas Boas no mesmo horário do “Cozinha Sob Pressão” (sábados, às 21h30) e que vai sagrar o melhor confeiteiro amador do país.
Mas se você não é lá muito fã de doces como eu, resta torcer por uma nova temporada (ou um especial de fim de ano, com participantes da primeira e segunda edição, que tal?) tão boa quanto, com novidades, ainda mais interações pelas redes sociais e provas externas (e algumas melhorias no cenário, por favor).
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