Foto: Globo/Estevam Avellar| Foto:

Lembram da metalinguagem da novela “Alto Astral” que comentei aqui no fim do ano passado? Pois então, “Império” também está usando e abusando desse recurso divertidíssimo. O autor Aguinaldo Silva já é conhecido por se auto referenciar em suas novelas. Um bom exemplo disso é as já tradicionais cenas de escadas – nas quais um personagem costuma morrer – uma clara referência à icônica Nazaré Tedesco de “Senhora do Destino”.  Em “Império”, a atriz Elizangela teve seu personagem rifado da história tal qual há 11 anos. Já é praticamente uma expert em ser empurrada escada abaixo.

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Mas o melhor exemplo disso foi a cena exibida no último sábado (14) quando o jornalista Téo Pereira (Paulo Betti) conversa com Érika (Letícia Birkheuer) sobre o carnaval. No diálogo, Érika pergunta se a conversa não estava ficando muito surreal. E Téo responde: “Acho! Mas isso é culpa do autor da novela!” e ela rebate: “Que? Não entendi nada!” e o jornalista conclui: “Não é pra entender, queridaaaa! É só seguir o bloco e não pensar em nada, porque se pensar, bate o ridículo e, então já era!”.

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Mais adiante, abusando do recurso, Manoel (Jackson Antunes) conversa com Toninho (Roberto Bonfim) sobre quem seria o ator ideal para viver o Comendador na Avenida. Ele responde que pensou no Tony Ramos, mas que a preferência era pelo Alexandre Nero (!), mas ele vivia com a agenda cheia…

No carnaval, Aguinaldo liberou a metalinguagem em seu texto para a diversão dos noveleiros!