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Páginas da Vida estreava no horário nobre há 8 anos
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Há exatos 8 anos, no dia 10 de julho de 2006, entrava no ar a última boa novela de Manoel Carlos na opinião do Sintonizando. Foi a primeira vez que Manoel Carlos e Jayme Monjardim realizaram uma parceria. As chamadas da trama, exibidas durante o Mundial de 2006, destacavam-se pela beleza gráfica e narração de Regina Duarte, de volta ao horário nobre depois de um hiato de quase 10 anos. Além de Regina, a novela também marcou a volta de Vivianne Pasmanter ao horário nobre, também afastada desde “Por Amor”, do mesmo autor.

Para a alegria dos noveleiros, Regina Duarte voltava ao papel de Helena pela terceira vez. Dessa vez, a atriz, que realizou a encarnação perfeita de duas Helenas anteriores em “Por Amor” (1998) e “História de Amor” (1995), vivia um grande dilema. Ela era uma respeitada médica apaixonada pela sua profissão e passava por um momento delicado com o marido Gregório, interpretado por José Mayer, mesmo par de Regina em “História de Amor”. Após a morte  da jovem Nanda (Fernanda Vasconcellos), durante o parto de gêmeos, a avó Marta (Lilia Cabral) rejeita a neta por ela ter síndrome de down. Sem pensar duas vezes, Helena decide adotar a criança e manter em segredo. Anos depois, a história se complica quando o pai da menina, Leo (Thiago Rodrigues) retorna ao Brasil.

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Marta (Lilia Cabral) e Nanda (Fernanda Vasconcellos). Foto: TV Globo / Rafael França

“Páginas da Vida” contou com excelentes atuações de Regina Duarte, José Mayer, Tarcísio Meira, Glória Menezes, Natália do Valle e foi também a responsável por revelar Grazi Massafera. Não podemos esquecer de destacar a brilhante e inesquecível interpretação de Lilia Cabral, no papel da amargurada Marta. Por esse trabalho, a atriz concorreu ao Emmy de melhor atriz.

Marcada por algumas polêmicas, a novela, no final de seus 203 capítulos, sagrou-se como uma boa trama do horário. Não é à toa que a Globo já tentou reprisá-la várias vezes no “Vale a Pena Ver de Novo”, mas todas as tentativas foram frustradas pelo Ministério da Justiça.

Não foi, claro, a melhor novela de Maneco, mas foi, com certeza absoluta, muito melhor e superior do que “Viver a Vida” (2009) e “Em Família”, que viriam na sequência e que, com toda certeza, não vão valer a pena ver de novo.

 

 

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