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Rosana Hermann e o futuro da televisão
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Vamos começar a segunda-feira falando de coisa boa? Hoje tem entrevista com a Rosana Hermann, do blog Querido Leitor. A Rosana esteve aqui em Curitiba para o lançamento do portal de notícias RIC Mais, no mês passado, e conversou comigo sobre o futuro da televisão e da relação com as mídias sociais, um assunto super bacana e de acordo com o blog.

Você pode ler a entrevista abaixo ou ouvi-la completa, no fim do post.

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Sintonizando: A TV e a rede social se complementam?

Rosana: Claro. Antigamente, havia os televizinhos. Hoje, vemos TV em grupo, no Twitter. Tá todo mundo falando de um programa, você vai lá e liga também, porque você deseja participar do grupo que está conversando sobre aquilo. Para participar, você precisa ligar e assistir também. A rede social leva pessoas para TV também.

Sintonizando: As emissoras de TV estão se preparando para isso?

Rosana: Elas estão começando a entender. Porque até então as conclusões eram baseadas numa mensuração que não levava em conta esse movimento. Então, essas medidas não servem mais. A gente tem que ter novas ferramentas de medidas – que já tem um monte – pra você compreender melhor o processo que está acontecendo. Eu estou com a TV ligada, mas estou fazendo duas coisas ao mesmo. A gente vive com várias abas abertas. A gente assiste telas ao mesmo tempo.

Na palestra, Rosana complementou esta fala com o case do Canal Viva (que sempre estará presente por aqui). “O Viva mudou a sua programação por causa dos cometários positivos do Globo de Ouro. Quando íamos ter uma TV alterando sua grade em função das redes sociais?”. Eu complemento: lembram do caso “Dancin’ Days”? O público se recusou a ver “A Viagem”, uma trama de 1994, na faixa da meia-noite e exigiu uma novela mais antiga. Relembre o caso aqui.

Sintonizando: O que você acha dessa geração (no caso, a minha) que está chegando no mercado agora? 

Rosana: Tem muita gente hoje que trabalha especificamente nessa área de entretenimento-televisão porque é uma geração que teve a TV um pouco como mãe, babá, irmã mais velha, pessoas que foram realmente criadas nessa mídia. Assim como as pessoas que hoje têm 15, 16 anos são nativos digitais, que já nasceram com a internet existindo e acham tudo isso normal, as pessoas que têm em torno de 20 anos para mais, elas são nativas da televisão e todas as referências pop vieram da televisão, basicamente. Então, além de ter a vivência, tem uma paixão por isso e esse conhecimento vem de quem sempre foi fã, de quem vivenciou isso. E muita gente procura e precisa ter alguém que tenha essa paixão pra poder ir buscar, juntar coisas, e passar uma visão nova. Às vezes um ponto de vista, um ângulo diferente, de algo que ela ainda não viu.

O Sintonizando vai tentar trazer isso em todos os posts. Fique com a gente! 😉 

 

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