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Assistir televisão sempre foi uma experiência em grupo. Nos primórdios, existiam os ‘televizinhos’, aqueles que, “sem querer querendo”, agrupavam-se da janela do vizinho – sortudo! – que possuía uma TV em casa. Mais tarde, com a popularização do aparelho doméstico, passamos a assistir a programação em família e com amigos. Nos anos 2010, essa experiência ganhou um capítulo novo e deu frescor e anos de vida à “senhora” televisão. Passamos a assistir televisão em grupo…nas redes sociais e unidos por #hashtags! E tudo ficou mais divertido e animado. Quem não lembra do #OiOiOi twittado sempre que a abertura de “Avenida Brasil” entrava no ar?

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Pois bem! Esse fenômeno ganhou até nome nos Estados Unidos: foi chamado de ‘Social TV’. A união das redes sociais com a televisão. E séries que não iam tão bem das pernas da audiência tradicional, acabaram sendo renovadas por causa do seu “buzz social”, isto é, sua audiência nas redes sociais. Por lá, a discussão já está mais avançada, claro. Já se sabe que a audiência “tradicional” – a medida “ao vivo” – não correspondente mais à realidade. Por isso, por lá, o ibope das redes sociais já é mensurado.

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Por aqui, até então, não tínhamos nenhuma ferramenta específica “oficial” concebida para esse fim, apenas start ups que nasceram com esse objetivo, como a Qual Canal e a Klug TV. Mas, no dia de hoje, a Social TV ganhou um novo capítulo no Brasil, para a nossa alegria! =D

O IBOPE Media anunciou uma parceria estratégica com o Twitter para criar o “IBOPE Twitter TV Ratings” (ITTR), um conjunto de soluções que vai fornecer a anunciantes e emissoras na América Latina uma métrica padrão baseada inteiramente nos dados do Twitter. Quando estiver totalmente desenvolvido, esse conjunto de soluções vai ajudar a medir o total de atividades e alcance ao vivo de conversas relacionadas à TV no Twitter. O Twitter diz que está animado, pois com mais dados para informar a programação, os telespectadores no Brasil e por toda a região serão beneficiados com uma experiência de assistir TV ainda mais rica e social.

Agora, é esperar que as emissoras façam bom uso dessa nova métrica de se medir audiência e entendam que a experiência de assistir televisão já não se limita mais apenas a audiência tradicional do “ver ao vivo” medida apenas em alguns lares. 😉