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Já está rolando pela internet uma piadinha sobre a adoção do novo sistema de cotas no Comitê do Nobel na Noruega. Maldade. Só porque o B.O. levou o Prêmio Nobel da Paz de 2009 sem fazer qualquer tipo de esforço. E aquele fundinho de verdade onde fica? Para mim, parece explícito, como bem lembrou o presidente Lula, também conhecido como “o cara”, que se trata de um prêmio de consolação.

“Acho que Obama certamente vai partilhar o prêmio que ganhou com grande gesto do povo americano nas eleições dos Estados Unidos, quando elegeu um negro para ser presidente”, afirmou Lula, segundo o portal IG. “Este foi um feito extraordinário que precisa ser premiado de todas as maneiras”. Será?

A imprensa ironizou o resultado do prêmio, como mostra reportagem da Agência Estado. O “Financial Times” tascou: “é difícil apontar um único lugar onde os esforços de Obama realmente trouxeram paz – Gaza, Irã, Sri Lanka?”. Na mesma toada o vice-editor do “Wall Street Journal”, Iain Martin, chutou o balde. “Pense nisso, é tão pós-moderno: um líder agora pode ganhar o prêmio da paz por dizer que espera trazer a paz em algum momento no futuro. Ele não precisa realmente fazer isso, só precisa ter aspirações. É brilhante.”

O “New York Times” lembrou que a Coreia do Norte desafiou o presidente dos EUA com testes de mísseis. O “Chicago Tribune” ressaltou que “ironicamente” o prêmio vem no momento em que o presidente avalia o aumento das tropas no Afeganistão. Faltaram resultados para a vitória, considerou o “The Independent”.

Até o ex-amigo do Lula e conhecido por ter sido um presidente fracassado na Polônia, Lech Walesa, ressuscitou para botar panos quentes. “Vamos dar a ele tempo para agir”. Mas o prêmio não é pela obra feita? O melhor resumo ficou para o Phd em discutir os problemas do universo Ewandro Schenkel: “Ele deve ser o septuagésimo presidente a pedir o fim das armas nucleares. Nesse quesito até o Bush merecia levar”. Daí veio um qualquer e acabou com a graça da piada deste blogueiro.

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