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Ainda sobre a buRRocracia, Curitiba, o silêncio …
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Marden Machado me telefona para colocar uma questão que se remete ao caso da agressão contra o Beto Batata e fazer uma reclamação:

Ele me questionou mais ou menos assim:

“Para fechar o Beto Batata às oito da noite de um sábado mandam não sei quantas viaturas porque não pode tocar música. E o pastor Malafaia promovendo marcha pelas ruas da cidade gritando a todo pulmão e acordando todo mundo num sábado pela manhã, isso pode? Todo mundo da minha casa foi acordado hoje pelos gritos do pastor. Isso a prefeitura deixa?”

Na hora, eu estava semiacordado e, por meio segundo, misturei as coisas, confundi a marcha do pastor com a da maconha, mas logo em seguida lembrei que a da maconha não pode. A do pastor matinal e gritalhão, pelo jeito, pode.

Talvez nossos governantes pensem que a música, mesmo em volume adequado e em horário apropriado, seja coisa do diabo.

Mas calma, Marden e familiares de Curitiba amantes de música e com o sono em dia. Já estou sabendo que a prefeitura fez o mea culpa. Nossos diligentes dirigentes estariam arrependidos.

Soube até que os administradores municipais pensam em contratar alguém para fazer a intermediação entre a Aifu e os locais que promovem cultura na cidade.

Teria de ser uma pessoa próxima à cultura e bastante equilibrada. Parece que a Aifu teria indicado o nome de uma celebridade cultural que atende a esses pré-requisitos: o cineasta Lars Von Trier.

Mas como a atividade é importante economicamente, precisa de mais alguém com bom trânsito com banqueiros e investidores e o nome escolhido seria o de Dominique Strauss-Kahn.

E por também ser uma atividade glamourosa, pensaram que seria importante uma pessoa acostumada às passarelas e celebridades. Devem tentar trazer o estilista John Galliano.

Antonio Costa/ Gazeta do Povo
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