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Na semana passada, em um dia de muita chuva, tinha um econtro marcado com o Claudio Romanichen no estúdio Toca do Coelho para a gravação de um videocast. No meio do caminho, fui chamado para outros compromissos, tive de desviar, tomar mais chuva e não pude comparecer.

Com poucas instruções por telefone e muita competência, a equipe de vídeo da Gazeta do Povo que estava no local (valeu, Diogo) fez este bom material que compartilho com vocês. Mais abaixo, um texto do Claudio sobre o projeto Lindberg Hotel.

Curtam e compartilhem.

“Lindberg Hotel é um projeto de Claudio Romanichen. Sou ex-integrante de duas bandas curitibanas do começo dos anos 90: Electric Heaven e, principalmente, The Good Witches. Esta segunda, um trio que durou de 92 a 94, tocava músicas próprias e que teve sua carreira interrompida pelo mesmo acidente trágico que vitimou alguns integrantes da banda Relespública.

Após este acontecimento, tentei em vão retornar à ativa por vários anos, até que em 2008 decidi gravar sozinho, e em março de 2009, com a ajuda na programação das baterias por Bhorel, do estúdio Sulco de Ideias, publiquei 5 músicas no site Myspace.
Apesar da pouquíssima repercussão e da divulgação precária, o resultado final soou animador, e comecei a ensaiar as músicas com outros três amigos. No entanto, compromissos profissionais inviabilizaram este retorno. No começo de 2012, com a facilidade que a tecnologia oferece, voltei a gravar novas músicas, agora em meu próprio home studio e com a ajuda de Marcus “Coelho” Gusso na programação das baterias. Este material (4 músicas) aos poucos vai sendo apresentado no site soundcloud.

O som é basicamente um “pop rock lo-fi” com guitarras bem presentes, barulhentas às vezes, combinadas a melodias simples e assobiáveis, com influência da sonoridade de bandas shoegazer da virada dos anos 80/90, como Teenage Fanclub, The Stone Roses, The Jesus and Mary Chain, My Bloody Valentine e Ride, bandas americanas como The Flaming Lips, Pavement e Dinosaur Jr, e rock dos anos 60, mais obviamente Beatles, Byrds, The Who e The Velvet Underground. As letras são em inglês, por uma questão de eufonia e identificação com o universo da língua (sou formado em Letras Português/Inglês pela UFPR).

O nome Lindberg Hotel é uma referência ao universo do cineasta Wes Anderson, mais especificamente ao filme ‘Os Excêntricos Tenenbaums’, e também é uma forma de não indicar que o projeto consiste de apenas uma pessoa. A formação atual tem Claudio no vocal e guitarra, e de Eduardo Ambrósio, que também toca guitarra e faz os backing vocals, acompanhados de bases pré-gravadas de bateria e baixo.”

Nas gravações sou só eu mesmo, com as programações do Bhorel e do Coelho. A idéia é tocarmos sempre em dupla com a programação acompanhando, mas não descartamos voltar a tocar com mais integrantes, depende do rolar.

Quanto ao futuro, vamos gravar UV Mobile com o Neri Rosa no dia 10 de novembro, e eu estou terminando a mixagem do material com o Coelho. E aí começar a ir atrás de apresentações, e divulgar mesmo.

Paralelo a isso, estou começando a lidar com trilhas, acabei de fazer uma para um game para celular em androide que um amigo meu desenvolveu. Esse é um caminho que gosto muito, e que me permite fugir do formato canção, que é o meu principal objetivo com o Lindberg Hotel.”

E AQUI, ALGUMAS MÚSICAS PELO SOUNDCLOUD:

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