O baixista, compositor e arranjador Glauco Sölter lança nesta quinta-feira o CD “Baxô”, feito com muita inspiração e transpiração. Matérias sobre o disco e o músico saem nesta quinta na Gazeta impressa e na Gazeta Online, mas aqui vamos conversar sobre uma outra revelação de Glauco.
Como todos os interessados em música instrumental e jazz sabem, Glauco é uma das referências desses gêneros no Paraná. Mas antes de chegar a esse ponto, teve que ralar e tocar muito em bar a troco de quase nada. “No começo, ainda tocando em uma banda cover, aceitava cachês baixos e os músicos mais velhos, com toda a razão me xingavam”, recorda arrependido. Agora, defende uma maior valorização dos músicos pelos proprietários de bares na noite curitibana.
“Tem gente que toca por R$ 50 ou até menos. Além disso há uma espécie de barreira. Quase ninguém quer pagar mais do que R$ 100 para o músico. Parece até uma barreira psicológica”, reclama. Mas ele faz questão de dizer que há excessões e enumera três:
“Tem o Santa Marta, que prestigia os artistas e tem uma boa linha de jazz e blues, o Eon, com um jazz mais tradicional, e o Beto Batata tradicional, do Alto da XV, que não cobra couvert e que tem o Beto que sempre prestigiou o artista, o músico”.
Então vamos prestigiar os bares que prestigiam os músicos paranaenses. Alguém aí sabe de mais algum?
Inté