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Quadra Cultural de Curitiba e as promessas de Fruet

Reprodução do Site de campanha de Gustavo Fruet

A foto acima foi feita pela assessoria do então candidato Gustavo Fruet quando este estava em campanha que o levou a ser eleito prefeito de Curitiba. A foto mostra o então candidato fazendo discurso no bar O Torto, ao lado do Magrão, dando apoio à Quadra Cultural e garantindo que ela passaria a fazer parte do calendário cultural de Curitiba.

Menos de dois anos depois, a promessa ainda é só uma promessa, talvez menos do que isso, pois não há garantia nenhuma que a Quadra Cultural vá acontecer em 2014. O evento, para quem não lembra, leva música e outras atrações culturais à esquina das ruas Paula Gomes e Duque de Caxias, no bairro São Francisco. Por ali já passaram nomes como as Irmãs Galvão, Odair José e Jerry Adriani, além de incontáveis atrações locais.

Magrão, dono do bar, criador e organizador do evento conseguiu no ano passado que um deputado federal disponibilizasse uma verba, através de uma emenda parlamentar, destinando R$ 100 mil para que a Quadra Cultural fosse realizada. Esse dinheiro cobriria todos os gastos. Acontece que o deputado, Rubens Bueno, é do PPS, partido de oposição ao governo Dilma, e o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, não apoiou a ideia, enrolou o Magrão enquanto pode e a verba se perdeu porque o prazo era até novembro passado. A promessa (mais uma) era a de que a Fundação cultural e prefeitura resolveriam a questão.

Não resolveram

Magrão, no entanto, ainda não desistiu de viabilizar a Quadra Cultural neste ano, tendo como principal atração um show gratuito de Moacyr Franco. Já protocolou todos os ofícios com pedidos de apoio para órgãos da prefeitura e continua em tratativas na esperança de que Fruet e Cordiolli cumpram suas promessas.

Algumas pessoas afirmam que o interesse de Magrão é apenas no lucro que o evento traz para seu bar. Ele responde que já propôs a Gustavo Fruet que todo o lucro que tiver com a venda de bebidas e comidas seja doado a uma instituição escolhida pelo prefeito.

Até agora, no entanto, só o que se tem é a promessa (mais uma) de que a prefeitura daria som, palco e iluminação para o evento. No orçamento, faltariam ainda cerca de R$ 60 mil para se fazer tudo o que está previsto, pagando os cachês dos artistas, montando estrutura de barracas, segurança, limpeza, atendimento etc. Lembrando que a oferta de verba do deputado federal foi “recusada” por Cordiolli em nome da Fundação, espera-se solução para cobrir os custos.

O prazo está acabando. Promessas e discursos em campanhas eleitorais podem ser simplesmente esquecidas?

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