O ciclo de estudos normalmente começa na infância. Após o ensino fundamental e médio, vem a graduação e, muitas vezes, a pós-graduação. É nesse ponto que muita gente se sente satisfeita com os conhecimentos adquiridos e esquece da necessidade de atualização permanente.
Para começar, devo ressaltar que a formação acadêmica deve ser acompanhada da prática profissional. Como dois lados de uma mesma esfera, elas se completam. Não recomendo, por exemplo, a um recém-formado já entrar na pós-graduação antes de ter exercido pelo menos um ou dois anos de profissão. Ele terá pouco a contribuir no grupo de estudos e vai assimilar menos do que se tivesse mais experiência.
Um ponto a ser observado é que os conhecimentos ficam obsoletos muito rápido. Então, em pouco tempo após sair de um curso, você já descobre que o que aprendeu está ficando velho. Por isso, minha sugestão é que o profissional faça uma reciclagem a cada período de três a cinco anos. Seja uma especialização, curso de aperfeiçoamento, mestrado, enfim, o que julgar mais adequado. Mas que jamais deixe de se atualizar.
Na hora de escolher o curso, além do aprofundamento na profissão, pense também na possibilidade de áreas correlatas à sua área de atuação. Hoje o mercado busca profissionais multitarefas, e essa pode ser uma boa forma de aumentar sua empregabilidade, especialmente tem tempos de crise econômica. Lembre que a atualização é uma obrigação do profissional, não da empresa. Então não espere ninguém fazer isso por você.
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