Construir uma carreira sólida e de sucesso não é fácil, pois demanda esforço, investimento e força de vontade. Uma história profissional exemplar leva anos até ser construída. No entanto, pequenos erros podem levá-la rapidamente ao fracasso. Como se esquivar das armadilhas que surgem do caminho? Quais decisões tomar para não fracassar na carreira?
Atitudes destrutivas
Principalmente quando se trata de gestores, determinados traços comportamentais podem prejudicar a carreira do profissional. O líder precisa, em qualquer situação, chamar a responsabilidade para si, e assumir as consequências do que não dá muito certo também. Culpar terceiros pelo que deu errado, deixar o ônus para a equipe e não se responsabilizar pela situação ruim revela um traço de fraqueza – e um despreparo para a liderança.
Outro ponto que afeta negativamente a carreira do gestor é o excesso de segurança e de certezas. O líder precisa duvidar, precisa ouvir opiniões da equipe e ser capaz de mudar de ponto de vista, quando for necessário. Ter certeza de tudo abre margem para muitos erros. Em seguida, outra coisa que pode ser destrutiva para a carreira de alguém: não estar preparado para o fracasso. Nem sempre tudo dá certo, por maior que seja o esforço, e é necessário saber lidar com o erro, para ser capaz de corrigi-lo – e aprender com ele.
Visão distorcida
Não são raras as ocasiões nas quais uma impressão deturpada da realidade por parte do profissional compromete a carreira. Mais grave ainda é quando o indivíduo constrói uma imagem errada das próprias capacidades. São duas as possibilidades: subestimar-se ou superestimar-se. Ao encarar as próprias habilidades como insuficientes, o profissional atinge tanto a própria autoconfiança, quanto a confiança do grupo e a da gestão da empresa. Um indivíduo que se subestima está sempre aquém das necessidades. Em contrapartida, o profissional com “síndrome de Superman” pode cometer erros graves pelo excesso de confiança, por achar que sabe mais do que realmente sabe. É preciso haver um equilíbrio saudável, para correr riscos controlados.
Deixar para depois ou deixar como está
Talvez a procrastinação seja o mal do século. Com o advento da internet, a popularização dos Smartphones e o aumento constante da participação das pessoas nas redes sociais, qualquer brecha no trabalho abre espaço para o “daqui a pouco eu termino” ou para o “só uma olhadinha”. Um profissional que recebe a alcunha de procrastinador acaba com a fama de incapaz de concluir tarefas, e isto é muito destrutivo para qualquer carreira. Portanto, foco.
Por outro lado, o profissional que apenas segue padrões acaba sendo visto como desmotivado e irrelevante. É importante para qualquer organização que o grupo seja composto por profissionais capazes de questionar, inovar e melhorar processos – e, consequentemente, resultados. O comodismo é visto como preguiça, e esta é uma característica pela qual ninguém quer ser reconhecido.
Todo profissional que deseja construir uma carreira louvável precisa analisar com afinco as próprias atitudes. É imprescindível ter uma consciência plena das próprias capacidades, pensar antes de agir e, principalmente, estruturar a vida profissional sobre os pilares da ética e do comprometimento. Além disso, é necessário que não haja pressa – ela é realmente inimiga da perfeição.