É preciso se policiar para não cometer erros cruciais / Foto: Shutterstock| Foto:

Construir uma carreira sólida e de sucesso não é fácil, pois demanda esforço, investimento e força de vontade. Uma história profissional exemplar leva anos até ser construída. No entanto, pequenos erros podem levá-la rapidamente ao fracasso. Como se esquivar das armadilhas que surgem do caminho? Quais decisões tomar para não fracassar na carreira?

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Atitudes destrutivas

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Principalmente quando se trata de gestores, determinados traços comportamentais podem prejudicar a carreira do profissional. O líder precisa, em qualquer situação, chamar a responsabilidade para si, e assumir as consequências do que não dá muito certo também. Culpar terceiros pelo que deu errado, deixar o ônus para a equipe e não se responsabilizar pela situação ruim revela um traço de fraqueza – e um despreparo para a liderança.

Outro ponto que afeta negativamente a carreira do gestor é o excesso de segurança e de certezas. O líder precisa duvidar, precisa ouvir opiniões da equipe e ser capaz de mudar de ponto de vista, quando for necessário. Ter certeza de tudo abre margem para muitos erros. Em seguida, outra coisa que pode ser destrutiva para a carreira de alguém: não estar preparado para o fracasso. Nem sempre tudo dá certo, por maior que seja o esforço, e é necessário saber lidar com o erro, para ser capaz de corrigi-lo – e aprender com ele.

Visão distorcida

Não são raras as ocasiões nas quais uma impressão deturpada da realidade por parte do profissional compromete a carreira. Mais grave ainda é quando o indivíduo constrói uma imagem errada das próprias capacidades. São duas as possibilidades: subestimar-se ou superestimar-se. Ao encarar as próprias habilidades como insuficientes, o profissional atinge tanto a própria autoconfiança, quanto a confiança do grupo e a da gestão da empresa. Um indivíduo que se subestima está sempre aquém das necessidades. Em contrapartida, o profissional com “síndrome de Superman” pode cometer erros graves pelo excesso de confiança, por achar que sabe mais do que realmente sabe. É preciso haver um equilíbrio saudável, para correr riscos controlados.

Deixar para depois ou deixar como está

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Talvez a procrastinação seja o mal do século. Com o advento da internet, a popularização dos Smartphones e o aumento constante da participação das pessoas nas redes sociais, qualquer brecha no trabalho abre espaço para o “daqui a pouco eu termino” ou para o “só uma olhadinha”. Um profissional que recebe a alcunha de procrastinador acaba com a fama de incapaz de concluir tarefas, e isto é muito destrutivo para qualquer carreira. Portanto, foco.

Por outro lado, o profissional que apenas segue padrões acaba sendo visto como desmotivado e irrelevante. É importante para qualquer organização que o grupo seja composto por profissionais capazes de questionar, inovar e melhorar processos – e, consequentemente, resultados. O comodismo é visto como preguiça, e esta é uma característica pela qual ninguém quer ser reconhecido.

Todo profissional que deseja construir uma carreira louvável precisa analisar com afinco as próprias atitudes. É imprescindível ter uma consciência plena das próprias capacidades, pensar antes de agir e, principalmente, estruturar a vida profissional sobre os pilares da ética e do comprometimento. Além disso, é necessário que não haja pressa – ela é realmente inimiga da perfeição.