A melhor forma de crescer profissionalmente é aliar conhecimento técnico e estrutura comportamental / Foto: SXU| Foto:

Num mercado de trabalho cada vez mais competitivo é preciso que o profissional se coloque à frente das necessidades exigidas pelo mercado.  O que diferencia o profissional dos demais é oferecer competências que os concorrentes não oferecem, se mostrando qualificado para desempenhar o trabalho que as empresas precisam. Muitas organizações sentem dificuldade de encontrar profissionais qualificados para as suas demandas, e até chegam a qualificar a própria mão-de-obra.

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Como posso investir na minha carreira?

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O nível de empregabilidade do profissional está diretamente ligado ao seu nível de atualização. É imprescindível estar a par das novidades e tendências de mercado, se atualizar acerca dos novos rumos que a área tem tomado e compreender os motivos que levaram a estas mudanças.

O ideal é que o profissional faça um curso a cada 3 ou 4 anos. Muitas vezes quando se fala em cursos de atualização já se pensa em MBA’s, mestrados e especializações. No entanto, cursos rápidos também podem contribuir de maneira muito positiva para o nível de atualização do profissional. Palestras e congressos também são excelentes para, além de adquirir conhecimento e se atualizar, fazer contatos profissionais muito úteis.

Muitos executivos possuem formação em engenharia, o que lhes dá muito conhecimento técnico, mas não oferece conhecimento de relações interpessoais, liderança e até mesmo marketing. O grande erro de muitos profissionais é não dar o devido valor ao comportamental, que é tão útil quanto o conhecimento técnico no dia-a-dia corporativo.

Falta de mão-de-obra especializada

Mesmo com muitas vagas disponíveis no mercado, muitos profissionais continuam sem emprego. Isso ocorre por conta da falta de qualificação dos mesmos. A automação dos processos é uma forte tendência do mercado atual, e isso exige dos trabalhadores capacidades que há poucos anos não eram necessárias. O mercado mudou muito rápido nas últimas décadas, e essas mudanças não foram acompanhadas pela maior parte dos profissionais, o que causa um déficit de mão-de-obra e um excesso de profissionais sem colocação no mercado.

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Os cargos mais buscados

De acordo com uma pesquisa realizada em 2013 pela De Bernt, os cargos mais buscados pelas grandes empresas são gerentes comerciais, gerentes financeiros e gerentes de produção. A remuneração dos profissionais que ocupam estas posições varia de 7 a 16 mil reais. A maior dificuldade das empresas nesses casos, no entanto, não é encontrar profissionais tecnicamente capacitados. O problema é encontrar profissionais que além de capacitados demonstrem inteligência emocional, capacidade de trabalhar em grupo, de gerenciar crises, de inovar, de solucionar problemas e aumentar a produtividade do grupo. Ou seja, o comportamental tem contado tanto quanto (e por vezes até mais) que o técnico.

O profissional que deseja se destacar e oferecer o que o mercado precisa deve se preocupar na mesma intensidade com o técnico e o comportamental. A melhor forma de analisar as próprias atitudes e habilidades emocionais é aliar a auto-observação aos feedbacks vindos dos gestores. As experiências do ambiente corporativo sempre colocam os profissionais em situações de conflito que obrigam a prática do conhecimento técnico com jogo de cintura para manter o controle da situação. Estude, atualize-se e se observe. O sucesso depende de você.

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