Fim de ano, mais trabalho, mais cobrança, correria… E como reconhecer o esforço da equipe sem necessariamente dar agrados financeiros? Muito além da época, essa é uma dúvida que pega muitos gestores durante todo o ano. Afinal, a motivação é importante, e ela precisa significar muito mais que um número no extrato bancário. E, acima de tudo, ela precisa vir pela qualidade e pelo prazer do colaborador em realizar um bom trabalho. Então, como é possível agradar e reconhecer sem mexer no bolso?
Qualidade x dinheiro
Se um retorno financeiro notável incentiva, um local de trabalho adequado incentiva ainda mais. O primeiro passa para incentivar o grupo de colaboradores é oferecer a eles um espaço de trabalho confortável e estimulante, descontraído na medida e que permita que inovações aconteçam e impactem na produtividade. Engana-se o gestor que pensa que pode cobrar e pressionar a equipe sem limites em troca de um pequeno abono financeiro no final do mês. Na verdade, uma atitude como esta pode soar até ofensiva, como se o dinheiro extra fosse uma forma de disfarçar todo o clima desagradável do período.
Na contramão do agrado financeiro pontual estão coisas como um bom ambiente de trabalho, horários flexíveis, reconhecimento, acompanhamento de bons resultados e uma cultura empresarial que trate o colaborador como algo que vá além de uma engrenagem; que o trate como peça indispensável da organização. O funcionário que se identifica com o local no qual trabalha; que se sente bem na empresa; que sente fazer parte do todo; produz mais e melhor, e almeja como retorno muito mais reconhecimento e um trabalho final de qualidade que um agrado em dinheiro.
E, na prática, como posso incentivar meus funcionários?
Ações de incentivo dependem diretamente do estilo e do ramo de negócios nos quais a empresa está inserida. A depender do serviço oferecido, do produto que é confeccionado, da cultura empresarial, diferentes formas de incentivo se encaixam. O significativo, no entanto, é deixar claro para o colaborador que ele é importante para a empresa.
É comum, por exemplo, organizações que trabalham com criação disponibilizarem salão de jogos para os funcionários, televisão, internet ilimitada, entre outros recursos de lazer, a fim de estimular a criatividade e impactar na qualidade do trabalho final. Nem todas as empresas, no entanto, podem colocar uma mesa de bilhar ou um equipamento de videogame no meio de sua operação, pois estas ações não condizem com suas normas internas ou mesmo ramos de atuação. Mas, ainda assim, existem opções que podem se adequar a diversos perfis organizacionais.
Por exemplo, disponibilizar um espaço de alimentação com frutas ou guloseimas; ou um espaço de convivência e descanso voltado para o intervalo de almoço; desenvolver veículos de comunicação interna que aproximem o grupo e descontraiam o clima; oferecer benefícios e convênios interessantes para o grupo; dar folga no dia do aniversário do funcionário; promover pequenas comemorações ao longo do ano, entre outras ações simples, porém eficazes.
As empresas precisam se atentar para o fato de que seu corpo de funcionários é a parte mais importante de sua composição, e é preciso cuidar bem das pessoas e do clima no qual elas estão inseridas, para que o resultado final seja condizente com o esperado. Mais que recompensar grandes esforços com dinheiro, é importante fazer com que o colaborador se sinta incentivado a executar tais esforços, e espere muito mais por um resultado coletivo que por um ganho individual.
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