Faz parte do planejamento estratégico de uma organização definir metas para cada ano. Estes objetivos podem ser divididos em mensais, bimestrais, semestrais, etc., a depender da dificuldade em atingi-los e contando também com todas as ações paralelas necessárias para conquistar cada um. Estabelecer metas é sempre importante, afinal é sabendo aonde a empresa quer chegar que é possível realizar ações voltadas para isto. Mas a pergunta correta não é “por que estabelecer metas” e sim “como estabelecê-las”. A sua companhia sabe definir metas?
Olhar em volta para sair na frente
O erro de boa parte das empresas é olhar somente para si no momento de planejar as próprias ações. Pensar estrategicamente a fim de obter resultados relevantes e satisfatórios é levar em conta o momento mundial de mercado e tirar disto as possibilidades para planejar os caminhos mais efetivos e seguros de atingimento de metas e destaque mercadológico.
Cada ramo vive um momento diferente no que se refere à economia, e é justamente por isso que não se pode afirmar que “tudo vai mal”. Muitas vertentes de negócio e, por consequência, muitas organizações, têm crescido nos tempos de crise. E este crescimento se dá justamente pela atenção dada ao contexto, o que possibilita fazer as apostas certas e minimizar os efeitos indesejados.
Por onde começar?
Todo planejamento deve começar pela base sustentadora do negócio, e isso muda muito de empresa para empresa, depende, por exemplo, se ela oferece produtos ou serviços, ou ambos; depende do público alvo, depende do ciclo deste produto ou serviço e depende da necessidade do mercado – lei da oferta e da procura. Portanto, as primeiras metas devem ter a capacidade de manter a organização economicamente estável. Em seguida, é preciso se manter na concorrência, ou seja, pensar em diferenciais, inovações. E isso vai desde encontrar um novo produto para ser oferecido ao público até uma forma de customizar os serviços para os clientes de maneira única no mercado. Por fim, é hora de planejar os riscos.
Engana-se quem pensa que correr riscos é colocar a organização em situação de insegurança. Correr riscos é, na verdade, planejar ações muito diferentes do que já se fez na empresa até então, mas que articuladas às outras metas – que já precisam ter sido atingidas – têm a capacidade de inserir a companhia em um novo patamar de negócios. Planejar riscos é a forma mais eficaz de manter a organização produtiva e crescente.
Definir metas para 2015 ou para qualquer outro ano segue o mesmo formato. Por mais que o momento econômico não seja favorável, é sempre importante montar o planejamento da base para o topo, e na base está o mais relevante – aquilo que sustenta o negócio, e no topo as inovações e os riscos – aquilo que pode ser adiado e inevitavelmente depende do que foi feito nas bases. Para este ano, sugiro cautela por parte dos empresários, mas sugiro também que não deixem o ano passar em branco. Muitas vezes os momentos de crise são os grandes responsáveis pelas melhores ideias, capazes de alavancar os negócios.
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