É natural que as pessoas queiram crescer, melhorar, evoluir de todas as maneiras. Nas organizações, isso acontece através de promoções que geram melhores remunerações e benefícios. Muita gente se esquece que esse crescimento também acarreta mais responsabilidades, não só sobre os resultados da empresa, mas também sobre pessoas, produtos e processos.
Aquela amizade com os colegas de trabalho, os papos de corredor ou no cafezinho, as piadas, tudo isso vai ficando para trás conforme o profissional vai subindo na hierarquia da empresa. O poder leva a um isolamento. Não por acaso, a pessoa mais isolada da empresa normalmente é seu presidente. Como chefe dos seus amigos, você deixa de ser aquela pessoa próxima e se torna aquele que cobra resultados.
Por isso, há profissionais que não aceitam cargos de chefia. Não querem abandonar a zona de conforto, os amigos, as atividades já conhecidas. Quem cresce na organização é quem convive bem com essa situação.
Aqui surge o ponto crucial: o melhor chefe não necessariamente é o melhor profissional da área, mas aquele que tem o perfil psicológico para assumir as responsabilidades e o ônus da chefia. Aquele vendedor excelente, que produz o dobro dos outros, pode não ser o mais indicado para liderar a equipe de vendas. Se ele não tiver o temperamento adequado, a empresa vai arrumar dois problemas: vai perder um ótimo vendedor e ganhar um chefe inadequado, que eventualmente terá que sair da empresa, pois a legislação não permite a redução de remuneração.
O segredo para evitar isso é fazer uma avaliação psicológica daqueles que a empresa pensa em promover. Em linguagem organizacional, isso se chama Assessment. É um processo que leva em consideração as potencialidades do profissional, como ele vai reagir diante de situações típicas de liderança, e não exclusivamente a capacidade de produção do indivíduo. Muitas empresas já descobriram esse caminho e estão colocando as pessoas certas no lugar certo. É assim que se ganha produtividade e bons líderes.
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