Em primeiro lugar, estão os valores. E como uma empresa cria esses valores? Na maioria das vezes, vem dos fundadores. É como se fosse “a cara do dono”. Então, essas crenças vão se espalhando conforme os novos funcionários vão entrando, até tornar-se o que chamamos de cultura organizacional. Quando são valores que as pessoas admiram e compartilham, isso já se torna um atrativo. A transparência nas relações com todos os stakeholders é uma atitude natural e permanente.
Outro ponto é que as boas empresas oferecem um ambiente de trabalho agradável tanto do ponto de vista físico (com móveis ergonômicos, conforto térmico) quanto emocional. Isso quer dizer que as pessoas trabalham satisfeitas, a colaboração é estimulada, as metas são viáveis e os resultados são reconhecidos publicamente. Ao lado disso, salários de acordo com as funções, com pagamentos em dia e respeito a todas as normas trabalhistas. E benefícios que foquem a saúde dos funcionários e suas famílias, incluindo também alimentação e propostas para lazer.
Nas boas empresas, o sucesso é visto como uma via de mão dupla: se a organização o tem, o profissional também. Buscar alcançar esse objetivo juntos faz com que a caminhada seja mais estimulante e recompensadora. Por isso, os gestores pensam no futuro dos funcionários, criando planos de carreira bem planejados, que permitem o crescimento individual e coletivo. Esses planos valorizam os méritos e o potencial do indivíduo, sem favorecimentos. Assim, o profissional sabe onde pode chegar na organização.
Quero deixar claro que todas essas qualidades não se aplicam apenas a grandes empresas. Há excelentes empregadores em companhias médias e pequenas. Basta o olhar do gestor sobre essas questões para dar à empresa um destaque positivo no mercado de trabalho.
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