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Estamos na reta final dos jogos da Copa do Mundo. O mundial que acontece a cada quatro anos mexe definitivamente com a vida das pessoas e das empresas. Quer queira ou não, somos o país do futebol e temos que aprender a lidar com a cultura ligada a este esporte.

Canso de ouvir e até ler nas redes, colegas e profissionais se queixando a respeito da ‘paixão’ do brasileiro por uma boa partida em campo. Em seus argumentos, dizem que o país não funciona, que temos cultura baixa ou até que o ‘dia que deixarmos de valorizar tanto esse esporte seremos um país mais maduro’.

Temos que cuidar com os extremos. Não se pode levar tudo ao pé da letra, lembrando que em tudo há o outro lado da moeda. Grandes eventos como a Copa do Mundo podem ser muito mais benéficos para empresas e colaboradores. A questão é: qual o lado do prisma se quer focar.

Se pensarmos que no futebol uma competição vai – inevitavelmente – levar a uma disputa para eleger o melhor e um único vencedor e que isso chega a ser um tanto ‘injusto’ mediante a tantas Seleções, no mundo corporativo podemos dizer que não precisamos agir com esse foco de competição onde há somente um campeão. Enquanto no futebol um ganha e outro perde, nas empresas temos que ter a noção de que todo mundo pode ganhar e todo mundo pode vir a perder. É uma simples constatação, mas de grande valor.

Outro ensinamento que o dia a dia de um grande evento pode nos trazer é como lidar com a fantasia, com a paixão e com o amor do brasileiro pelo futebol. Se sabemos que a cada quatro anos temos ao menos um evento desta magnitude é necessário colocar no planejamento corporativo.

Sou totalmente contra atitudes que tolhem as pessoas. Aquelas que tentam ‘driblar’ o colaborador para que não veja a partida disputada ou não o permite ver a seleção do coração jogar. Isso só vai criar antipatia, e quer saber? A pessoa tende a não ser produtiva da mesma forma.

Agora, quando a empresa entra no universo, alinha os objetivos da organização com os melhores pontos do campeonato, ela tende a ganhar e muito. Primeiro porque é possível fazer grandes integrações entre colaboradores. Segundo porque os funcionários mais felizes tendem a render mais e terceiro, entrar no universo do que está se respirando no mundo, mostra que a empresa é mais antenada e leve, refletindo em mais satisfação nas pessoas.

Por último, empresas que agem desta forma também têm a liberdade de deixar as claras e de forma educada e até de orientação de que mesmo com a bola rolando, os resultados precisam ser apresentados pelos colaboradores. Então, quando há o período de festa no futebol, vamos celebrar, mas é preciso não deixar os afazeres de lado, principalmente no fechamento de partidas de grande disputa, onde mesmo após finalizadas, continuam nas redes e grupos, com aquelas enxurradas de memes que recebemos e que de fato gostamos de ver.

Então, se a empresa tem uma atitude madura em relação aos grandes eventos, é natural que também deseje o mesmo de seus colaboradores. Essa troca é saudável e boa para todos!

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