Quem está no mercado de trabalho precisa sempre se atualizar. Isso não é novidade. Educação é investimento e se reflete diretamente no salário. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, de uns anos atrás, mostrava que, para cada ano de estudo há, em média, um aumento de 15% nos rendimentos do trabalhador brasileiro. Basta conferir a folha de pagamento das empresas para ver que a tendência continua e é real.
O mundo está cheio de normas e leis que regem as profissões. Várias delas precisam de educação formal para serem exercidas. Caso das engenharias, da medicina, da contabilidade. Outras, porém, se baseiam no conhecimento técnico e comportamental, que pode ser adquirido de várias formas, inclusive na prática diária. Entretanto, esse não é um caminho único. Quem se baseia apenas na educação informal normalmente tem dificuldades em alcançar cargos mais altos nas organizações.
Os jovens – e até alguns profissionais de meia idade – por vezes têm dificuldades para perceber a relação direta entre a educação e seus rendimentos. Antigamente, para se candidatar a um emprego, bastava o chamado segundo grau, atual Ensino Médio. As exigências foram crescendo e hoje nem a graduação num curso superior é suficiente. Muitas empresas já colocam na sua solicitação para contratação os cursos de pós-graduação.
Por isso, o profissional deve ter em mente que a cada três ou quatro anos deve buscar um curso de aperfeiçoamento, de preferência em grau superior ao anterior. Cursos no exterior tendem a ser ainda mais valorizados, pois trazem embutidos também uma experiência cultural. As classes habitualmente reúnem alunos de vários países e continentes, o que propicia um aprendizado paralelo que só a convivência com outras culturas proporciona.
E tem ainda um ganho extra: quem estuda mais costuma ser mais respeitado pelos colegas de trabalho e chefias. Na prática funciona assim, então pense em que curso pretende fazer em 2016. Não perca tempo e ganhe mais.
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