Não é por acaso o sucesso de programas de TV como Undercover Boss ou, na versão brasileira, o “Chefe Secreto”, exibido no programa Fantástico, da Rede Globo. Durante uma semana o chefe vira funcionário da sua própria empresa e trabalha em diferentes setores. Não pode se negar a receber ordens e deve se comportar como os outros colegas de trabalho. Assim pode conhecer o dia a dia da empresa, as dificuldades enfrentadas pelos colaboradores e corrigir erros (além de premiar os merecedores). O resultado normalmente é surpreendente. Os líderes muitas vezes demonstram uma total falta de conhecimento do que acontece no “chão de fábrica”. E aos descobrirem esse “mundo novo”, começam a dar mais valor ao trabalho do outro.
Qual lição extraímos disso? Que a empatia faz com que você se relacione de forma mais interativa e consciente. É por isso que muitas multinacionais só promovem um colaborador ao cargo de gerência depois que ele passou por todas as funções que terá que coordenar. Só assim, saberá o esforço e o tempo necessário para cada tarefa.
E como chegar a esse resultado? Inicialmente, seja um bom ouvinte. Concentre-se no que o outro tem a dizer. Saiba valorizar o trabalho do seu colega, elogiando e dando os créditos devidos.
Um líder empático tem mais chance de ser bem-sucedido e faz um ambiente organizacional melhor. Porém, cuidado para que isso não se torne um fardo. Entenda os outros, mas sempre tenha em mente que, numa organização, existe um objetivo comercial a ser atingido. O importante é que, num ambiente mais humano, todos trabalham com mais prazer, gerando resultados com certeza melhores.
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