O salário, em espécie, é usado para a sobrevivência econômica e poupança. Claro que é fundamental. Já os benefícios têm papel complementar importante. No geral, incluem plano médico e odontológico, auxílio para alimentação, seguro de vida e participação nos lucros. Em cargos mais altos, podem entrar nessa lista também aluguel de moradia, carro, escola para os filhos, aposentadoria complementar, incentivo (ou mesmo patrocínio) para cursos de aperfeiçoamento. Mas há também outras práticas, como atividades de lazer dentro e fora da empresa, creche, horário flexível de trabalho.
Isso não é privilégio das grandes empresas. Hoje, inclusive as pequenas e médias conseguem oferecer benefícios extras. E como resultado, conseguem fidelizar seus trabalhadores. Com isso reduzem os custos com turn over e melhoram o clima organizacional.
Para quem recebe, trata-se de um fator motivador, que ajuda a manter o nível de satisfação elevado e consequente produtividade. Além disso, oferecer esses benefícios é bom para a empresa e para o funcionário, pois sobre eles incidem menos impostos do que sobre salários – ou seja, uma vantagem fiscal.
Outro item da remuneração é a satisfação profissional. Isso inclui o orgulho do que é realizado e da empresa para a qual se presta serviços. As empresas mais desejadas pelos trabalhadores têm algumas características. Todas demonstram clareza na relação com os colaboradores, agem com ética e correção no ambiente fiscal, demonstram respeito para com clientes, funcionários e fornecedores. Com certeza você pode pensar em algumas empresas com esse perfil.
Por isso, na hora de analisar uma eventual mudança profissional ou negociar uma promoção, pense no conjunto da sua remuneração. Avalie os fatores. Os benefícios podem até dobrar o valor do salário. E a satisfação de estar numa empresa com reputação e credibilidade pode fazer pesar a balança na sua escolha. Dinheiro é bom, mas não é tudo. Pense nisso.
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