Para começar, conheça a si mesmo. Pense em suas habilidades inatas, aquelas que norteiam suas preferências desde a infância. Sempre há uma matéria ou área que interessa mais e com a qual temos mais afinidade. Por exemplo, quem sempre teve facilidade com números poderá ser melhor em profissões como engenharia ou ciências da computação. Aqueles que têm facilidade nas relações humanas podem seguir áreas como administração, psicologia, vendas ou marketing. Isso, é claro, falando genericamente.
Uma recomendação útil é visitar feiras de profissões oferecidas pelas universidades. Normalmente, elas acontecem em agosto ou setembro, época de inscrição para os vestibulares. Na feira, tente aprender mais sobre as profissões que lhe interessam e cheque se seus conhecimentos anteriores são verdadeiros. Muito do glamour de uma profissão pode ser apenas construções sem fundamento real. Se você já tem um curso em vista, tente visitar empresas onde essa profissão é exercida. Converse com profissionais, conheça seu dia-a-dia e pense se será feliz seguindo essa rotina.
Lembre, também, que há várias profissões que não dependem de universidade. Muitos profissionais bem sucedidos deixaram de lado a formação acadêmica e buscaram conhecimento na prática, em suas próprias experiências. Há ainda opções de cursos técnicos ou tecnológicos.
Principalmente, não tenha medo de mudar de opinião se achar que fez a escolha errada. Lembre que o passado é “perfeito”: ele não pode ser mudado, então você precisa conviver bem com ele e utilizar o que aprendeu em decisões para o futuro. O curso universitário é um pedaço da vida, mas não existe um caminho único para o sucesso e a felicidade. Você precisa construir o seu do seu próprio jeito.
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