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Estou infeliz no trabalho, mas ganho bem. O que fazer?

  • Por Bernt Entschev

  • 05/12/2014 às 08:00

/ Foto: Huffington Post (Foto: )

Por mais que muitas pessoas pensem que uma remuneração alta tem a capacidade de segurar e de manter feliz um profissional numa empresa, muitas vezes outros aspectos exercem muito mais influência na satisfação do colaborador. Não são raros casos de profissionais infelizes mesmo ganhando salários de cinco dígitos ou mais. Mas, o que fazer? Largar tudo e se aventurar no mercado? Planejar uma saída? Tentar consertar o que está incomodando? Como reverter o quadro de infelicidade no trabalho sem necessariamente impactar no próprio estilo de vida?

/ Foto: Huffington Post

Às vezes a insatisfação é tão grande que nem mesmo uma remuneração acima da média é capaz de segurar o colaborador / Foto: Huffington Post

Sair ou não sair: eis a questão

Deixar um emprego não é uma decisão muito simples. Muito além do impacto no histórico da própria carreira, é preciso pensar em como viver sem a remuneração mensal pelo menos por um período. Além de pensar, claro, em todo o processo que envolve uma possível recolocação. Portanto, por mais que se esteja infeliz, é preciso pesar prós e contras antes de tomar qualquer decisão e, principalmente, não agir por impulso. Planejamento é tudo nessas horas. A primeira pergunta a ser feita é: preciso mesmo sair? Não há como solucionar os problemas pelos quais estou passando?

Antes de tomar qualquer decisão drástica, é preciso analisar as possibilidades disponíveis. Questione-se acerca do problema, e analise se já houve tentativas de solucioná-lo de sua parte. Se o problema for interpessoal, talvez uma conversa resolva. Se não resolver, é possível que uma intervenção da gestão seja capaz de solucionar. Já se for a sobrecarga, o estresse, a insatisfação pessoal, uma conversa franca com o chefe pode dar um jeito nas coisas. Mas, se depois de tentar tudo isso a insatisfação permanecer e o sentimento de infelicidade se tornar insuportável, talvez seja mesmo a hora de buscar algo novo.

Quero sair. Como proceder?

Por mais que a insatisfação seja grande, é importante planejar uma saída. O primeiro questionamento a ser feito para si mesmo, após essa decisão, é: estou preparado para uma nova oportunidade? Eu tenho o que o mercado exige? Se chegar à conclusão que não, vale esperar mais um pouco e se qualificar, a fim de não ficar de fora do mercado. Um passo mal dado pode custar caro quando se fala de carreira. Além disso, para pedir demissão e ir em busca de uma nova oportunidade, é necessário que o planejamento financeiro esteja em dia, para que não haja grandes desequilíbrios no estilo de vida nem mesmo a conquista de indesejadas dívidas.

Esse momento exige uma autoavaliação bem feita e uma preparação para possíveis negativas do mercado. É possível procurar serviços de aconselhamento de carreira, por exemplo, capazes de auxiliar neste momento de transição. Além disso, um profissional qualificado da área pode alertar-lhe acerca de deficiências que podem ser trabalhadas para que problemas semelhantes não voltem a acontecer.

É importante, ao tomar uma decisão como esta, se preparar e saber o que o mercado procura em um profissional do seu tipo, e é importante atender a estas demandas. No mais, é importante lembrar também que mudar de empresa pode ser muito positivo para a trajetória profissional e até influencia positivamente na vida pessoal.

Se a infelicidade está diretamente relacionada ao trabalho e as tentativas de driblá-la deram errado, é mesmo hora de ir atrás de algo novo. No entanto, qualifique-se para que seja possível manter o mesmo padrão de remuneração, e para que o tempo ocioso não dure muito tempo. O importante é exercer um trabalho de qualidade e sentir-se feliz com o que produz. Afinal, a vida profissional é uma via de mão dupla, na qual a empresa espera satisfazer-se com os colaboradores, e os funcionários desejam satisfazer-se com a mesma. Planeje e seja feliz.

 

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