A inovação é o que sacode o mercado, é o que fomenta a competição, amplia as margens de lucro e cria novos nichos de consumo e classes de produtos e serviços. Tudo isso aliado às tendências de mercado e às necessidades do consumidor. Parece complicado ouvindo assim, mas na verdade a inovação é o que faz o mercado funcionar realmente.
O que faz falta ainda hoje é que as empresas compreendam o poder e a necessidade desse processo. É preciso incentivar a criatividade, para que as ideias surgidas sejam colocadas em prática, claro, tudo dentro do que tem a ver com a companhia e sua cultura organizacional. Vale destacar: o mercado está em constante mutação, e as organizações têm que acompanhar. Mas como fazer isso?
Tornar a inovação parte da cultura da empresa
Uma empresa inovadora tem essa característica em todas as áreas. É preciso que haja incentivo a esse comportamento, que o compartilhamento de novas ideias e projetos faça parte do dia-a-dia da organização. Algumas maneiras de promover as ações inovadoras são:
– Realizar reuniões gerais para falar do tema;
– Reconhecer ações adotadas anteriormente que renderam bons resultados de inovação;
– Deixar claro qual a cultura organizacional e em quais âmbitos são aceitas inovações.
Além disso, é preciso incentivar a inovação por parte do corpo de colaboradores. É importante que a empresa ouça e que haja abertura para a implementação destas ações. E, por último, é imprescindível que as ideias sejam encaradas de forma profissional tanto pela equipe como pela gestão, sendo apresentadas em forma de projeto, com todas as informações relevantes para uma possível implantação.
Garantir o sucesso da ação
O mais importante para garantir que uma ação inovadora dê certo é fazer um bom planejamento. É importante estar ciente de que qualquer mudança custa dinheiro e o investimento frequentemente é alto e dotado de certa dose de risco. Para minimizar as possibilidades de fracasso, é importante se atentar para dois fatores: pesquisa de mercado e timing.
A pesquisa de mercado é capaz de avaliar qual a necessidade do consumidor naquele momento, além de revelar qual o público alvo do produto novo, ou, no caso de uma reformulação de um produto antigo, perceber a aceitação do público consumidor. O timing também é de extrema importância: lançar o produto certo na hora certa. Podemos tomar como exemplo o “Windows Mobile”, lançado em meados do ano 2000 pela Microsoft. Um sistema operacional voltado apenas para o mercado de smartphones parece uma ideia genial, porém foi lançado no momento errado. A tecnologia dos aparelhos ainda era bastante limitada na época em que surgiu o “Windows Mobile”, o que fez com que o desempenho do sistema fosse sofrível. A demanda de mercado ainda não era suficiente para pagar o investimento, e a derrota final veio em 2007, com o lançamento do iPhone da Apple e um sistema operacional claramente superior. Depois do iOS, o que restou à Microsoft foi tirar o time de campo e começar do zero em busca de uma nova inserção no mercado de smartphones.
Ser pioneiro
Ser o primeiro a trabalhar com uma nova tecnologia, oferecer um serviço inovador, atualizar um produto, tudo isso coloca a organização em vantagem em relação às concorrentes. A criação de novos negócios, de maneira estudada aquece o mercado, pois tira as empresas da zona de conforto, o que influencia a ocorrência de mais inovação.
Inovar é fundamental, somente com novidades e soluções criativas o mercado se movimenta, as empresas geram riqueza e a competição saudável – aquela que beneficia o consumidor – acontece. Trazer novos produtos, novos métodos e processos para o mercado possibilita fazer as mesmas coisas com as quais o mercado já está acostumado de forma mais eficaz, barata, rápida e/ou abrangente. Se você é colaborador, apresente suas ideias à organização. Se você é gestor, incentive sua esquipe a ser criativa, criar, inovar. A inovação é o motor do mercado, e não é uma opção ficar para trás.