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Na verdade, atualmente hierarquia não é mais algo tão engessado e complicado como era antigamente. Não é preciso que haja uma mudança brusca de comportamento em relação ao profissional que se tornou chefe / Foto: Shutterstock
Na verdade, atualmente hierarquia não é mais algo tão engessado e complicado como era antigamente. Não é preciso que haja uma mudança brusca de comportamento em relação ao profissional que se tornou chefe / Foto: Shutterstock| Foto:

Essa é uma situação comum no mercado de trabalho, mas que ainda deixa muitos profissionais perdidos. Como agir, afinal, quando o meu colega se torna meu chefe? Devo mudar meu comportamento com ele? Devo deixá-lo de lado? Todas estas questões possuem diversas possibilidades de resposta e, em suma, dependem de cada situação em específico.

Na verdade, atualmente hierarquia não é mais algo tão engessado e complicado como era antigamente. Não é preciso que haja uma mudança brusca de comportamento em relação ao profissional que se tornou chefe / Foto: Shutterstock

Na verdade, atualmente hierarquia não é mais algo tão engessado e complicado como era antigamente. Não é preciso que haja uma mudança brusca de comportamento em relação ao profissional que se tornou chefe / Foto: Shutterstock

Como tratar o, agora, chefe?

Na verdade, atualmente hierarquia não é mais algo tão engessado e complicado como era antigamente. Não é preciso, portanto, que haja uma mudança brusca de comportamento em relação ao profissional que se tornou chefe. É claro que o bom senso é sempre bem vindo, mas nada muito formal é necessário.

Em geral, quem mais sente essa mudança é o próprio promovido. A situação tende a ser mais complicada para ele, pois é preciso equilibrar a subida de cargo com os relacionamentos já pré-existentes, e também é preciso impor respeito e conseguir liderar com eficácia os colegas de happy-hour.

Como se tornar um bom chefe dos próprios colegas?

A situação de liderar colegas e até amigos pode apresentar pontos muito positivos e facilitadores. A começar pelo fato de que a convivência anterior promove uma relação mais aberta entre todos, o que facilita a exposição de pontos de vista, ideias, dúvidas e até mesmo problemas. Muitas vezes subordinados têm dificuldade em falar aos gestores sobre entraves nos processos, reclamar e até sugerir melhorias. Quando existe uma intimidade já estabelecida, as conversas se desenvolvem com maior fluidez e apresentam resultados mais palpáveis e positivos, justamente porque o corpo de colaboradores se sente mais seguro em propor mudanças.

O novo chefe precisa aprimorar capacidades importantes para o bom andamento de qualquer gestão, e no caso de alguém que se torna chefe de colegas próximos é ainda mais importante aperfeiçoar capacidades como de dar feedback, de avaliar talentos e exigir e reconhecer de maneira equilibrada o trabalho de cada colaborador.

Imparcialidade: necessária e complexa

É preciso, antes de tudo, separar as relações. Nada impede que fora do trabalho todos continuem amigos como antes, mas no ambiente profissional é importante que o tratamento seja adequado de ambas as partes.

A imparcialidade é crucial e deve ser valorizada a todo custo. Independente do nível hierárquico e das relações fora do escritório, o novo chefe precisa tratar a todos da mesma forma, sem privilégios. Além disso, é muito importante que este novo líder não se valha de uma intimidade pré-existente para sobrecarregar algum funcionário em nome de reforçar que não há protecionismo. A imparcialidade é importante em todos os sentidos, desde não favorecer até o fato de não sobrecarregar ninguém. Para este novo gestor, é importante estar sempre atento e ponderar muito antes de tomar qualquer atitude baseada em queixas de subordinados que são também ex-colegas. É preciso ouvir, de maneira isenta, todas as partes envolvidas em qualquer que seja o problema.

Competência interpessoal

Lidar com pessoas é um aprendizado constante no dia-a-dia das empresas. Inteligência emocional tem sido a característica mais exigida e valorizada do mercado, tanto para gestores quanto para subordinados, vale ressaltar.

Ver o próprio colega sendo promovido e passando a mandar em você de um dia para o outro pode ser uma situação estranha e complicada, mas não chega a ser um bicho de sete cabeças. O importante é sempre valorizar o equilíbrio entre uma intimidade existente, que não precisa ser totalmente ignorada, e a nova relação chefe-subordinado. Saber separar as relações também é importante para a preservação de ambas. Por fim, ter um chefe amigo é bem melhor que ter um chefe inimigo, e vale a pena apostar nessa relação estruturada para, com bom-senso, fazer uma boa parceria entre gestão e subordinados – que renderá bons resultados.

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