Se antes, ao longo de uma vida profissional de 30 anos, uma pessoa tinha em média dois a três empregos – o que conferia uma aura de estabilidade e de lealdade organizacional – hoje as mudanças são necessárias e, inclusive, desejáveis. O ciclo mais comum atualmente é de cinco anos, sendo que normalmente o profissional leva cerca de três anos para atingir todo o potencial num cargo.
Não há como negar que um funcionário estável custa menos para a empresa. O turn over representa gastos com recrutamento, com treinamentos e com eventuais erros que o novo colaborador possa cometer. Porém, a maioria dos empregadores considera razoável profissionais que trocam de emprego a cada três a cinco anos. Há, inclusive, aqueles que preferem a troca. São as que não buscam experiência, mas o potencial do colaborador. Especialmente em áreas em que é preciso sempre apresentar novas visões, procedimentos ou criações, o turn over é bem grande. Veja o caso de agências de publicidade e marketing.
Existem, é claro, caso extremos, de pessoas que trocam de emprego a cada seis meses ou um ano. As empresas, em sua maioria, vêem esse profissional com certa relutância, como alguém inconstante ou que não quer assumir responsabilidades. A esses profissionais, minha recomendação é que procurem empresas que considerem isso um valor cultural ou mesmo uma vantagem. Onde a inquietação seja valorizada, bem como a busca por desafios e a renovação constante do pessoal. Há sempre uma possibilidade, só é preciso procurar no lugar certo.
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