Vivemos um período em que as atividades no ambiente de trabalho ganharam uma velocidade extraordinária. Em parte, isso tem relação direta com a tecnologia que avançou nas últimas décadas e nos deu facilidades para resolver demandas com rapidez e em grande volume. Se antes, para enviar uma carta a Europa e receber uma resposta nós precisávamos de meses e de tempo para redigir o conteúdo datilografando, hoje o tempo se resume a alguns minutos frente ao computador e o clique que faz nossa mensagem atravessar o oceano e chegar rápido ao destinatário.
Se por um lado a tecnologia derrubou barreiras e abriu caminhos pavimentados, por outra ela trouxe consigo uma exigência maior. As atividades estão chegando em alto volume e muitas vezes não estamos conseguindo ‘parar para pensar, raciocinar e avaliar’ as situações que não podem ser desempenhadas no ‘piloto automático’.
Essa velocidade nos traz a sensação de que tudo é urgente, para ontem e necessita ser feito já. Será mesmo? Nem sempre!
Quando realizamos as atividades com urgência temos maior chance de errar, turbinamos nosso grau de estresse e estressamos as pessoas ao nosso redor (colegas de trabalho, fornecedores, pares etc.). É um efeito em cascata. Soma-se a isso, a perda de produtividade e resultados medianos quando não baixos.
E como devemos então proceder?
Minha dica é começar a analisar em sua agenda o que é realmente urgente na sua rotina de trabalho e aquilo que é importante a ser feito.
Urgentes são tarefas ligadas a datas, prazos e a situações que surgem e que não estão a nosso alcance em programar. A boa notícia é que, grande parte disso dá para gerenciar. As atividades antes de serem urgentes são importantes. Então, que tal administrar aquilo que é importante atendendo dentro de um prazo factível?
Comece separando todas as tarefas de rotina diária, semanais, mensais. Não deixe para executá-las em cima da hora. Gerencie! Por exemplo: se você precisa efetuar pagamentos todo o último dia do mês, reserve a data, não marque outros compromissos para esse dia. Não deixe para fazê-las em atraso, pois isso vai gerar multas, solicitação de novos boletos, envio de comprovantes entre outras situações derivadas. Tornou-se urgente.
Ou, se você sabe que terá que ministrar uma aula, um curso ou palestra, reserve um tempo para preparar sua apresentação, não deixe para depois. O tal do ‘depois’ vira urgente e aí a gente sabe qual é o resultado.
Não há segredo, em meio a inúmeras tarefas que envolvem o dia a dia. Separe os importantes, gerencie as mesmas em um planejamento e em agenda. Trabalhe com um mínimo de antecedência. Deixe a tarefa urgente somente para situações as quais não está em seu controle, elas sempre aparecerão em nossas atividades, mas a tendência é que ocorram em menor número. Seguindo essa dica simples, certamente você vai tirar de letra quando a ‘urgência’ insistir em lhe fazer uma visita.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Eleição para juízes na Bolívia deve manter Justiça nas mãos da esquerda, avalia especialista
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS