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O líder em campo da seleção brasileira tremeu na base e acabou delegando o próprio papel a outros membros do time / Foto: Reproduçao SporTV
O líder em campo da seleção brasileira tremeu na base e acabou delegando o próprio papel a outros membros do time / Foto: Reproduçao SporTV| Foto:

Já falei aqui sobre as diferenças entre chefe e líder. O líder é muito mais que apenas um gestor, um profissional que está localizado mais alto na hierarquia. Ele é o pilar que sustenta o trabalho em equipe, que motiva os demais e faz com que os resultados sejam bons com base no sucesso em grupo. Mas e quando este líder não está preparado para lidar com erros e resultados desfavoráveis?

O líder em campo da seleção brasileira tremeu na base e acabou delegando o próprio papel a outros membros do time / Foto: Reproduçao SporTV

O líder em campo da seleção brasileira tremeu na base e acabou delegando o próprio papel a outros membros do time / Foto: Reproduçao SporTV

A fraqueza do líder e o desmoronamento do trabalho em grupo

O comportamento emocional do líder influencia profundamente o estado de espírito da equipe. Pensando nisso, ao observarmos a atitude do capitão da seleção brasileira no último jogo percebemos que o momento de fraqueza de Thiago Silva poderia ter influenciado muito negativamente o comportamento dos demais jogadores.

Na decisão por pênaltis entre Brasil e Chile, o capitão Thiago Silva não soube lidar com a pressão e tomou atitudes que arriscaram a estabilidade emocional do restante da equipe. Além de ter deixado exposta a própria falta de confiança, o capitão se eximiu da qualquer responsabilidade ao pedir para ficar no final da fila das cobranças e ainda apelou para a oração.

Enquanto Thiago Silva estava em busca de ajuda divina, o papel de motivador da equipe sobrou para o técnico Felipão e para outros jogadores que incentivaram inclusive o capitão. Ajoelhado no chão, a imagem do capitão era de fraqueza, insegurança e denotava derrota. O que podemos tirar desse episódio é um questionamento: como o líder pode lidar com as próprias emoções a fim de não influenciar negativamente as atitudes da equipe?

Liderança e técnica, no que o líder precisa ser melhor?

A capacidade de liderança não está necessariamente ligada à capacidade técnica. Um erro comum das empresas é delegar a função de chefe a alguém que traz muitos resultados, mas não tem a capacidade de motivar um grupo, e até mesmo se abala e desestabiliza com facilidade em meio a adversidades.

Autocontrole emocional e humanização

No meio corporativo a racionalidade é uma capacidade de muito valor – e necessidade. Líderes que não possuem a habilidade de controlar as próprias emoções podem ser extremamente prejudiciais ao desempenho da equipe como um todo. O autocontrole emocional, no entanto, não significa que o líder seja inabalável. Na verdade, compreende-se que o gestor também se afete com crises, como qualquer pessoa, porém ele precisa controlar o próprio comportamento, a fim de não abalar a autoconfiança dos subordinados.

Sabemos que o líder não precisa ser uma rocha inabalável, no entanto um pouco de autocontrole emocional é fundamental para o bom andamento do trabalho em equipe. Para os gestores, o que vale é uma autoavaliação para aperfeiçoar as próprias ações e motivar o grupo. Para as empresas, o que vale no momento de escolher os próprios gestores é a análise do perfil comportamental do colaborador, além da análise das capacidades técnicas. Um bom líder motiva e se torna uma inspiração para os subordinados e não deve, nunca, demonstrar frustração e derrotismo em grupo.

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