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Segundo o IBGE, o Brasil tem 204 milhões de habitantes, sendo que cerca de 50% representam a nossa força de trabalho, com idades entre 16 e 65 anos. Destes, vamos descontar os cerca de 12 milhões de desempregados e mais 10 milhões de funcionários públicos, cujos empregos são diferenciados. Sobram cerca de 80 milhões de pessoas trabalhando, ou seja, 80 milhões de postos de trabalho, seja como funcionários, profissionais liberais, empresários ou empreendedores.

Vivemos uma crise dupla: a de governo e a que reflete a mecanização e robotização das empresas. Muitos postos de trabalhos estão sendo substituídos por máquinas e softwares. Vejamos o exemplo dos bancos. A cada dia aumenta a automação dos processos, de forma que é possível prever que, em poucos anos, as agências não sejam mais necessárias. A expectativa é que existam apenas escritórios onde os correntistas irão resolver questões que não conseguiram solucionar pela internet ou caixas automáticos.

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Em 2017 a expectativa é que as empresas voltem a crescer, ainda que em ritmo lento. Se pensarmos que a cada ano entram cerca de dois milhões de pessoas no mercado de trabalho e mais o número necessário de novos postos para absorver os desempregados, mesmo gerando 3 milhões de empregos/ano (um número utópico, que exigiria um crescimento do PIB de cerca de 7% ao ano), ainda seriam necessários uns 12 anos para termos todos trabalhando.

O que isso quer dizer? Que faltam vagas, sobram trabalhadores e a disputa por um posto de trabalho é ferrenha. Então, planejamento e visão de mercado podem ajudar a sair das estatísticas e encontrar uma vida profissional ativa e, é claro, gratificante.

Então, onde estão os empregos? Com clareza, é possível ver boas perspectivas nas áreas de tecnologia e automação. Por questões conjunturais, o agronegócio continua em alta, principalmente aquelas áreas que não envolvam financiamentos de longo prazo. Da mesma forma, o ramo da alimentação, tanto no varejo quanto nas grandes redes de comércio, vai continuar empregando. Há uma tendência de melhoria na construção civil, especialmente com edifícios residenciais e comerciais, que tiveram poucos lançamentos em 2016.

Um aspecto que não pode ser deixado de lado por quem procura um trabalho é o empreendedorismo. Cada vez mais, ter seu próprio negócio se revela uma alternativa viável para quem não encontra um emprego formal.  É necessário estudar o mercado, preparar-se para as várias situações típicas de quem vai empreender, escolher o ramo tanto pelo conhecimento quanto pela afinidade. Dessa forma a chance de ter um empreendimento bem sucedido aumenta.

Com essas informações (e outras que possa obter no dia-a-dia, na Internet, nos meios de comunicação) faça sua análise e pense em suas perspectivas. Observe o mercado e veja onde estão as vagas que poderiam ser suas. Vá em frente e tenha um 2017 de muito sucesso!

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