Com o advento das vacinas contra o coronavírus, a luz no fim do túnel que aponta dias melhores parece estar cada vez mais forte. Embora no Brasil ainda se deva levar um tempo a mais para sentirmos os raios da liberdade, essa guinada para o pós-pandemia já tem reflexos no mercado de trabalho.
Depois de experimentarem um modelo em home office de forma forçada, as empresas começam a se preparar para a volta presencial de suas equipes. Porém, muitas delas desejam manter alguns dos aprendizados colhidos durante o isolamento social. Essas companhias têm optado por modelos híbridos de trabalho, na qual a jornada do colaborador tende a ser parte em casa, ou a distância, e parte dela presencial.
Porém, os modelos ainda não estão totalmente formatados e parecem gerar ainda desconforto entre empresas, líderes e liderados. Sinto informar que não existe uma fórmula mágica, ou uma receita na qual você coloca os ingredientes na medida certa e se tem um delicioso bolo para saborear.
Empresas inteligentes vão buscar os pontos fortes de cada um dos modelos e trazê-los para dentro da sua realidade. Por isso, minha dica para esse novo momento que se apresenta é: você, empresário, destine tempo para formatar uma política sobre o modelo híbrido que deseja implantar. Documente isso, mas se permita fazer inserções ou retirar estratégias quando necessário. Tenha em mente a produtividade e a satisfação das equipes. Feito isso, divida com seus líderes exaustivamente.
À liderança cabe um ponto bastante crucial para o sucesso deste modelo: não deixe a desconfiança atrapalhar o novo formato. Pactue resultados, deixe claro o que se espera do colaborador enquanto se estiver longe da estrutura física da companhia. Lembre-se de que o maior legado do trabalho em home office, deixado pela pandemia, é justamente a possibilidade de produzir mais. Então quais atividades são passíveis de ser fazer fora da estrutura física e quais os serviços que devem ser entregues enquanto se estiver em casa?
E para colaboradores, estando nesta situação, foque no equilíbrio entre a vida pessoal e doméstica e as atividades de comprometimento com o trabalho. A flexibilidade em sua posição não é sinônimo de horas a menos de trabalho, mas sim horas em menor quantidade no local de trabalho.
Desta forma, combine com seu chefe as entregas, deixo-o a par do que está se executando e mostre a ele que aquilo que foi pactuado está sendo entregue, por vezes até com um grau a mais.
Logo vemos que a equação do trabalho híbrido tem inúmeras variáveis. Está nas mãos de empresas, lideranças e colaboradores a missão de encontrar o ‘x’ da questão.
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