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As organizações têm uma forte dosagem de incertezas o tempo todo. São crises econômicas que podem surgir, como esta que o Brasil vive, crises institucionais, muitas vezes um novo concorrente que vem atropelando uma empresa tradicional e consolidada em um determinado setor.

E é neste cenário que surge um indivíduo determinado a provocar mudanças, que aceita o movimento que está a sua volta e aproveita o momento para descobrir novas soluções, alternativas, seja de produtos, serviços, objetivos ou clientes.

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O otimista esta associado a pessoas curiosas e inquietas. Trata-se de um indivíduo disposto a enxergar os fatos sempre pelo lado positivo. Não importa o tamanho da dificuldade, ele sempre espera uma solução favorável, mesmo em uma situação muito difícil. São pessoas confiantes e esperançosas.

Por outro lado, o otimista não é um alienado. Ele sabe que é difícil, mas isso não o incomoda. O fato de se ter um objetivo quase impossível ou ser extremamente difícil, isso não o desanima. Pelo contrário, ele é muito focado. Por isso, para as organizações este tipo de profissional é muito conveniente e adequado, particularmente quando a empresa passa por momentos difíceis.

O otimista mantém a moral da equipe sempre elevada. É um indivíduo que, normalmente, além de ser extremamente estimado pelas pessoas nas organizações, é de muita utilidade, principalmente, no que diz respeito a definição e aceitação de objetivos. No ambiente de trabalho, estas pessoas têm uma ação muito importante porque contagiam os colegas. Eles geram quase que uma marca registrada.  A atuação deste profissional pode ser em qualquer área, contudo os setores de vendas, marketing, tendências, são onde os otimistas são mais vistos.

É fato que esta característica é necessária em cargos de chefia e direção. É nos momentos difíceis, que o gestor otimista consegue envolver sua equipe, redefinir as metas para alcançar os objetivos.  O otimismo é um ingrediente fundamental nesse processo.

O interessante é que o otimista também tem um outro viés, a curiosidade. O curioso passa por três fases: exploração daquele objeto ou ideia, investigação e, finalmente, o aprendizado.

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Otimismo não é incompetência, pelo contrário, são pessoas que têm comportamentos bem adequados e extremamente necessárias e desejadas nas organizações.