A alta rotatividade prejudica a evolução dos processos da empresa / Foto: SXU| Foto:

As organizações são formadas por diversos elementos, a começar pela estrutura interna, pela identidade visual, pelos valores, missão e visão; passando pela estrutura hierárquica e culminando na cultura e no grupo de colaboradores. Para que uma empresa funcione bem, é preciso que todos estes elementos estejam ligados, e que funcionem no mesmo ritmo. Quando não há aderência entre os elementos formadores de uma companhia, acontece a rotatividade. E quais são os prejuízos que a alta rotatividade pode trazer para as organizações?

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Cultura interna e identificação

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Antes de tudo, é necessário que a empresa tenha sua cultura interna bem desenhada, e ela é formada pelos valores, missão e visão, pela estrutura hierárquica e pelas regras internas – que vão desde o código de vestimenta até horários e comportamentos estipulados e que devem ser seguidos por todos os colaboradores. A partir do momento que a empresa tem uma cultura sólida, os funcionários podem desenvolver uma identificação com a mesma, e então passarem a se enxergar como parte do todo.

Como a alta rotatividade prejudica?

Uma organização que observa um jogo de cadeiras muito frequente em seu grupo de colaboradores, que observa caras novas todos os meses e, principalmente, que custa a manter um funcionário por mais de um ano prestando serviços deve avaliar que tipo de problema está ocorrendo. Isso porque estar sempre com funcionários novos aprendendo os mesmos processos atravanca o desenvolvimento do serviço da empresa. Um funcionário experiente, que está na organização por mais de um ano, pelo menos, conhece processos, dificuldades e facilidades envolvidos no trabalho realizado, e além de produzir mais e melhor, pela habilidade adquirida, ainda pode proporcionar melhorias de acordo com sua experiência. A alta rotatividade tira a chance de a organização criar um grupo bem encaixado de trabalho, o que, por sua vez, diminui as chances de evolução e melhoria dos serviços prestados.

 O que pode causar a alta rotatividade?

São inúmeros os fatores que podem influenciar na rotatividade de uma empresa. Baixo desempenho, faltas, inadequação à cultura, relacionamento ruim com a equipe ou com o superior, inabilidade interpessoal, enfim, são muitas as possibilidades. No entanto, é possível o menos minimizar esses riscos no momento da contratação.

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Como disse anteriormente, a empresa precisa ter uma cultura sólida estabelecida, e isso precisa ser levado em consideração desde o momento da seleção do colaborador. Processos de recrutamento mais elaborados e cuidadosos evitam a alta rotatividade, por levar em consideração pontos de incompatibilidade entre profissional e empresa antes da contratação. Mas os cuidados não precisam ser tomados somente antes de contratar, é importante que se dê manutenção, e que sejam usados mecanismos capazes de inibir a alta rotatividade, como programas de treinamento e desenvolvimento que possibilitam que os colaboradores se desenvolvam e se sintam ligados à organização.

O mercado atual se movimenta com muito mais rapidez do que há algumas décadas, e as empresas precisam estar preparadas para lidar com isso. A cultura dos profissionais mudou, e hoje ninguém se mantém numa empresa com a qual não se identifica por muito tempo. Tanto o profissional quanto a companhia devem se manter atentos à compatibilidade do todo, desde relacionamentos interpessoais até valores e comportamento. A alta rotatividade prejudica ambos os lados, tornando o desenvolvimento de todos mais lento e diminuindo a produtividade. Portanto, tenha maior cuidado nas seleções e procure manter a identificação da equipe sempre em alta: isso pode evitar muitas dores de cabeça.