Quem está no mercado de trabalho certamente já se deparou com a palavra ‘protagonismo’, proferido por líderes e/ou profissionais que trabalham com treinamento. Aliás, o termo tem sido um dos prediletos de gestores nos últimos tempos.
Mas, a palavra por si só, jogada ao vento, não tem muita serventia. É preciso antes de mais nada contextualizá-la e, mais do que isso, vivenciar atitudes no dia a dia de trabalho que traduzam sua essência em ações concretas.
Trocando em miúdos, protagonistas são pessoas que tomam atitudes e executam suas decisões, seja para mudar uma situação ou para impedir que alterem algo que os agrada. O nível de autoconfiança é uma característica bastante visível nestes profissionais, e que em alguns casos pode até ser confundido com arrogância.
As organizações que identificam e buscam contar com protagonistas em suas equipes e economizam em iniciativas de capacitação, reduzem custos de gestão e aumentam o nível de satisfação entre os colaboradores.
Mas se é algo positivo, é possível desenvolver essa característica nos colaboradores? Digo que isso não é uma responsabilidade única das organizações. A mudança de comportamento depende, exclusivamente, do próprio profissional, que precisa querer ultrapassar a barreira da inércia emocional e estar aberto a entregar mais do que o combinado e a ver satisfação e sentido naquilo que se propõe a fazer.
Fique atento: se você é uma pessoa que reclama da vida, dos clientes e faz pouco para mudar a situação a que vive, inclusive, colocando os percalços da vida como responsabilidade de terceiros, cuidado, você pode estar se distanciando do protagonismo. Esse alerta também vale para as empresas, pois a ausência de estimulo ao protagonismo é um dos males do mundo corporativo. É preciso buscar diferentes formas de incentivar as pessoas a buscar desafios, quanto não também desafiá-las.
Para quem está no início de carreira, reitero esse alerta destacando ainda: quanto mais cedo você buscar desenvolver essa característica, melhor será a sua performance no futuro de sua carreia. Pense nisso e seja você o dono de sua vida profissional!
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