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Quando um funcionário sai de uma empresa, a forma como acontece essa cisão é que dá o tom se poderá haver um retorno. Essa é uma possibilidade real, então pense nela, mesmo que não seja para já. Afinal, o futuro é uma incógnita.

Se o funcionário foi demitido por justa causa, é claro que não há volta. Mas se foi uma demissão por outros fatores, as portas podem ser deixadas abertas.  Para isso, a sensação com a saída deve ser de que a empresa perdeu alguém de valor, um bom funcionário, um bom colega de trabalho.  Se foi um pedido de demissão, da mesma forma deve-se fazer esse processo de forma a deixar boas lembranças.

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Fora da empresa, o comportamento também conta. Não falar mal do antigo empregador, não denegrir a organização ou seus gestores. Guarde essas opiniões para você.  E jamais revele dados sigilosos da empresa para a concorrência. Além de antiético, é desleal.

Há empresas que têm por cultura não aceitar retorno de ex-funcionários. Preferem descobrir novos talentos. Outras acham que é vantajoso apostar em alguém que já conhece a empresa e tem sua confiança na hora de preencher um cargo. Isso depende da cultura organizacional.

O mais relevante é perceber que, durante a ausência, mudam tanto a empresa quanto o funcionário. Valores, percepções, experiências, produtos, mercado, tudo muda e a ideia de voltar tem que considerar dessa perspectiva. Pela minha experiência, o retorno costuma dar certo em 50% dos casos.

Por isso, sempre sugiro uma avaliação em profundidade para saber se vale a pena retornar ao seu antigo empregador.  Analise o contexto em que saiu da empresa e aquele em que irá voltar. Se o ambiente organizacional será receptivo. Se os motivos que o fizeram deixar a empresa continuam ou não. E só então tome uma decisão, consciente de que, mesmo estando de volta, possivelmente não será como antes.