Deu na coluna do Ancelmo Goes e deu também na CBN … uma grande e tradicional escola na Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, recebeu um pedido inusitado da mãe de um dos seus alunos: que a escola proibisse o pipoqueiro de vender pipocas ali. O motivo? A mãe havia proibido seu “bebê” de comer pipoca, mas sempre que ele vê o pipoqueiro, não consegue resistir e pede para a mãe comprar um pacote para ele. Como a mãe não consegue dizer não, o moleque come pipoca todo dia. O culpado desse drama que choca a nação e põe em risco a felicidade de uma família carioca? O Pipoqueiro! Ao menos na versão da mãe.
É tanto erro e tanta bobagem num único parágrafo que fica difícil saber por onde começar. Estamos falando de uma mãe que não consegue se impor, incapaz de negociar com a criança (algo como: “pipoca só às sextas feiras” e de mais uma pessoa que terceiriza responsabilidades.
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Essa mãe está prontinha para virar uma grande administradora de problemas. Terá dificuldade em passar o básico sobre questões triviais e, no futuro, culpará o banco pelo filho ter entrado no cheque especial e a Apple pela fatura do cartão de crédito alta todo mês.
A história é caricata e certamente não é assim que a maioria das mães trata o assunto “pipoca” com os filhos. Mas lição que fica é que se você costuma culpar algo ou alguém por suas contas não fecharem todo mês, por não ter conseguido dizer não para algo ou alguém, então você está com sérios problemas.
Assumir o controle e as responsabilidades sobre o seu próprio dinheiro é algo tão importante quanto aprender que a educação dos filhos é problema seu, e só seu.