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Thiago Braga

Thiago Braga

Entender a história da guerra é entender a história dos homens. Uma nova coluna todo domingo.

O crescimento do império terrorista islâmico

(Foto: wikimedia commons)

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Como vimos na coluna anterior, a prática histórica de decapitar pessoas tem sido evocada por terroristas islâmicos, e em pleno 2023 vimos esses atos bárbaros acontecendo nessa guerra entre Israel e os terroristas do Hamas. É um fato inquestionável que nas últimas duas décadas as maiores, mais influentes e poderosas organizações terroristas do mundo são muçulmanas.

De acordo com o Global Terrorist Index 2023, “os grupos terroristas mais mortais do mundo em 2022 foram o Estado Islâmico (EI) e seus afiliados, seguidos pelo Al-Shabaab, Exército de Libertação do Baluchistão (BLA) e Jamaat Nusrat Al-Islam wal Muslimeen (JNIM).” Não à toa, depois dos ataques terroristas do Hamas, líderes religiosos muçulmanos em países como a Austrália fizeram celebrações e comemorações públicas, gritando inflamados “Allahu Akbar”, ou Alá é grande, para dezenas de pessoas. O público, também de religiosos muçulmanos, grita ouve e desvairadamente.

Os mais poderosos extremistas religiosos do mundo são muçulmanos, e eles fazem questão de deixar isso claro durante todas as suas falas e ações

Não se trata de uma tradição ingênua, como jurar com a mão na bíblia (uma mera formalidade que se repete sem valor algum): o que temos visto é fanatismo religioso no seu mais alto grau, e vemos nações árabes onde dogmas religiosos ainda lideram o Estado. Não podemos esquecer que os terroristas do Hamas gritaram o mesmo “Alá é grande” após fazerem seus assassinatos em massa no primeiro dia de guerra contra Israel. É claro que isso não significa que todos os muçulmanos sejam assim; muito pelo contrário: muçulmanos são pessoas de bem em sua maioria. Mas aqui não estamos falando de adolescentes perturbados que saem atirando como loucos em nome de Alá. Estamos falando de organizações enormes, riquíssimas, extremamente poderosas e com centenas de milhares, senão milhões, de agentes em muitas partes do planeta, e ainda apoiados por nações muçulmanas.

Isso é um problema, e dos grandes! Principalmente com a enorme onda de imigração na Europa, que é o lugar escolhido por muçulmanos, seja para fugir ou para imigrar, preterindo-se os países muçulmanos ao redor. Por isso o Ocidente, principalmente a Europa e Estados Unidos, têm tido debates francos e importantes sobre como lidar com o extremismo islâmico, e esse debate tem acontecido tanto na mídia, na política, como na academia. Novamente, os mais poderosos extremistas religiosos do mundo são muçulmanos, e eles fazem questão de deixar isso claro durante todas as suas falas e ações. Aliás, a polícia brasileira acaba de prender dois terroristas muçulmanos ligados ao Hezbollah que pretendiam atacar sinagogas judaicas no Brasil.

Esses terroristas e suas organizações estão entre os grupos radicais que mais matam no mundo, e o fazem da forma mais brutal e desumana possível como temos visto ao longo das últimas décadas e nesse conflito sangrento entre o Hamas e Israel. E outra vez a história se repete e infelizmente, e se medidas sérias não forem tomadas, ela deve continuar se repetindo, para a desgraça humana.

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