Como já há muita gente competente fazendo análises de teor político sobre os debates das eleições deste ano, mais uma vez a Toda Letra vai se focar na análise do uso da língua portuguesa pelos candidatos. Hoje, no debate entre os políticos que disputam o cargo de presidente da República, não faltaram “pérolas” nos discursos. Confira algumas delas:
Marina Silva: foi a grande “estrela” do debate. Fez confusão entre PERCA e PERDA em dois momentos. “Fazer com que gente perda” foi realmente assustador. Também escorregou na concordância em algumas frases, como “a questão do ensino religioso foi resolvido”.
Pastor Everaldo: aparece firme na disputa pelo primeiro lugar com uso de SEJE, em vez de usar a forma correta do verbo, que é SEJA. Ele também falou que na sua infância pobre “a melhor comida que comia” era a merenda escolar.
Dilma Rousseff: “eu acho” e “no que se refere” foram a tônica de seu discurso.Também escorregou na concordância: “Importante que esteja representado várias instâncias”. Ainda usou erroneamente “há anos atrás”. Quando se usa verbo HAVER no sentido de tempo decorrido, o uso de ATRÁS é redundante.
Aécio Neves: ganhou no quesito “pedantismo no uso da língua”. Usou palavras como aviltar, estertor e caro, no sentido de estimado. Também disse que lutará para que “decisões efetivas sejam efetivadas”.
Luciana Genro: campeã nos erros de interpretação. Em determinado momento, foi questionada sobre ensino do criacionismo nas escolas. Ela respondeu sobre maconha, aborto e Banco Central. Sem mais.
Levy: usou exatente em vez de exatamente. Ainda não entendi o neologismo.
Eduardo Jorge: grande revelação. Usa a linguagem de forma irônica e bem humorada. Respondeu em 15 segundos uma pergunta do Bóris Casoy e disse “Cabei”. Também errou concordância: “Acho isso uma atitude totalmente desnecessário”.
Na quinta (28/8), a Toda Letra fará análise em tempo real do debate entre candidatos a governador do Paraná. Siga @TodaLetra_
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